sexta-feira, 20 de junho de 2008

Encontro Nacional de Estudantes em Betim


Desde o ano passado o movimento estudantil brasileiro atingiu um outro patamar. A partir da Ocupação da Reitoria da Usp, o que vemos é uma disposição enorme dos estudantes responderem com mobilização e luta a todos os ataques que o governo Lula, os governos estaduais e as reitorias realizam sobre a Educação Pública. Com a Ocupação da Reitoria da UnB, e outras mobilizações que seguem ocorrendo, vemos que 2007 não foi um raio em um céu azul, mas sim a abertura de um novo momento para o movimento estudantil. Momento este que temos que potencializar para derrotarmos o REUNI, o decreto dos IFETs, a Reforma Universitária, as Fundações Privadas e a falta de democracia nas universidades e escolas.

É também um importante momento para avançarmos na discussão de um projeto de Universidade construído a partir do movimento estudantil, em aliança com o movimento docente e de servidores. Este exercício é fundamental para nos contrapormos pela positiva aos projetos que o governo quer impor nas universidades e escolas.

É fundamental também que avancemos na unificação das lutas que se iniciaram em 2007 e debatamos a reorganização que vive o movimento estudantil. É por isso que convocamos a realização de um Encontro Nacional de Estudantes no dia 2 de julho, na UFMG.

Procure seu CA, DA, DCE, e venha construir conosco esse Encontro!

Já assinam esta convocatória:

Executiva Nacional dos Estudantes de Letras - ExNEL

DCE da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG

DCE da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ

DCE da Universidade do Estado de São Paulo - UNESP

DCE da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF

DCE da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE

DCE da Universidade Estadual de Maringá - UEM

DCE da Universidade Estadual do Oeste Paranaense - UNIOESTE

Saiba mais:

www.ene08.blogspot.com


SAIRÁ ÔNIBUS DE MARINGÁ INTERESSADOS LIGAR 3261 4205 - DCE UEM

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Resultado do Plebiscito do REUNI e Reforma Administrativa e Acadêmica da UEM

· 1. Você concorda com o REUNI, um decreto do Governo Lula que entre outros ataques, acaba com a autonomia das universidades e as obriga a dobrar o número de alunos por professor, acabando com o ensino e a pesquisa de qualidade?
O Reuni é um projeto que prevê aumento de vagas utilizando a mesma infra-estrutura (salas de aula, laboratórios, RUs) e a mão-de-obra (professores, técnicos) que já existe. Alguns pontos do projeto obrigam as universidades a aumentar a relação de aluno/professor de 12/1 , que hoje é a média nacional, para 18/1. Ou seja, quase dobra o número de estudantes e deixa as salas de aula lotadas.Além disso, o projeto obriga as universidades a terem uma taxa de diplomação de 90%. Para exigir isso e outras metas que sucateiam a qualidade da universidade pública, o MEC oferece uma verba que não é suficiente para essa ampliação.

PERGUNTA 1

SIM: 8

NÃO: 698

NULO: 1

BRANCO: 8



· 2. Você concorda com a estrutura antidemocrática dos órgãos de decisão das universidades e escolas que permite que o REUNI e outros projetos sejam aprovados sem um debate mais amplo na comunidade acadêmica?
O Reuni está sendo aprovado dentro dos Conselhos Universitários, que são as instâncias máximas da decisão das universidades. Neste espaço há professores, estudantes, técnicos e representantes da comunidade externa. E entre todos esses, 70% são de professores, o que facilita que ataques como o Reuni ou reformas semelhantes sejam aprovados. Além disso, na maioria das vezes a comunidade acadêmica não fica sabendo das mudanças que são discutidas na universidade, apenas é informada quando essas já foram aprovadas.

PERGUNTA 2

SIM: 5

NÃO: 702

NULO: 1

BRANCO: 7


· 3. Você é a favor do projeto de Fundações Estatais de direito privado que transfere para a iniciativa privada a função de administrar hospitais e instituições publicas, precarizando o trabalho, reduzindo a democracia interna nas decisões, abrindo espaço para a cobrança pelo atendimento nessas instituições?
As fundações estatais de direito privado permite, por exemplo, que os Hospitais Universitários aluguem leitos, cobre por consultas médicas, por internação e inúmeros outros serviços.

PERGUNTA 3

SIM: 16

NÃO: 691

NULO: 1

BRANCO: 7


· 4. Você é a favor da reforma administrativa e acadêmica da UEM (está sendo aprovada no Conselho Universitário) que não contempla os interesses da comunidade acadêmica, pois mantém a mesma concepção de Universidade baseada na Reforma Universitária e no REUNI (projetos que privilegiam números e não qualidade e privatizam as universidades) e que diminui a democracia e a participação dos alunos nos conselhos deliberativos da UEM?
A reforma administrativa e acadêmica foi elaborada por uma Comissão antidemocrática, pois não foram levadas todas as propostas indicadas pela comunidade acadêmica para se incorporarem às discussões do Conselho Universitário e na assembléia geral universitária que aconteceu, as propostas dos alunos contra a Reforma foram ignoradas, pois a assembléia era consultiva. A reforma mantém pontos negativos para a Universidade como o Ensino à Distância, Cobrança de Taxas e Mensalidades, Falta de Paridade nos Conselhos, diminuição do número de alunos nos conselhos, permite a existência de fundações privadas, etc.

PERGUNTA 4

SIM: 10

NÃO: 694

NULO: 2

BRANCO: 9

sexta-feira, 6 de junho de 2008

A comida ficou mais cara em maio

• Pesquisa mensal dos preços de produtos básicos realizada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) confirma a tendência de inflação da cesta básica. Das 16 capitais pesquisadas no mês de maio, 14 apresentavam alta no valor de produtos essenciais. Os maiores aumentos ocorreram em Recife (PE), cuja inflação ficou em 14,19%. Já em Natal (MA), o aumento foi de 8,91%. A capital de Santa Catarina, Florianópolis, fechou o mês com alta de 7,61%.

No acumulado de janeiro a maio, o Nordeste foi a região que mais sofreu com a inflação dos produtos básicos. O preço da cesta básica de Recife aumentou 26,52 % no período. Fortaleza teve aumento de 24,28% e Natal, de 21,87%.

Com a inflação de maio, a cesta básica mais cara passou a ser de Porto Alegre, avaliada em R$ 236,58. Em seguida vem a da capital paulista, custando R$ 233,92 e Belo Horizonte, com o valor de R$ 230,55.

Alimentos
O aumento da cesta básica reflete o aprofundamento da crise mundial dos alimentos. Ao mesmo tempo em que o preço do feijão vai se reduzindo, embora ainda esteja bem mais alto que no ano passado, o do arroz sobe com maior velocidade. Em São Paulo, entre janeiro e maio, o feijão baixou 13%, ao passo que o arroz subiu 26%.

Em maio o arroz também aumentou em 14 outras capitais. O aumento do alimento mais popular da mesa dos brasileiros chegou a atingir 36,7% em Florianópolis. A carne também aumentou em 15 cidades pesquisadas. O maior aumento também ocorreu na capital de Santa Cataria, que registrou elevação de 9,92%.

Já o pãozinho francês aumentou em 14 capitais. Em Porto Alegre, o pãozinho ficou mais de 10% mais caro. O leite aumentou em 13 das cidades avaliadas.

Como se não bastassem esses aumentos, a inflação também atingiu os aluguéis e o preço dos remédios. Ainda segundo o Dieese, “o que se pode depreender destes resultados, é que a inflação de maio foi muito prejudicial para as famílias de menor rendimento, pois se originou de itens de consumo importantes: alimentação, locação e remédios, que pesam relativamente mais em seus orçamentos domésticos, frente às famílias de maior poder aquisitivo”.

Salário mínimo
Diante dessa série de aumentos verificados em maio, o Dieese calculou o salário mínimo vital para R$ 1.987,51. Esse valor, divulgado mensalmente pelo Departamento, é a referência de quanto deveria ser o valor do mínimo para atender sua função constitucional, ou seja, sustentar um trabalhador e sua família por um mês.

Hoje o mínimo é quase cinco vezes menor que isso. Com a tendência de inflação, o salário fica cada vez mais arrochado. O governo Lula se vangloria de aplicar uma suposta política de valorização do salário mínimo. No entanto, esses reajustes ficam bem abaixo do aumento do índice do custo de vida. Nos últimos 12 meses, esse índice aumentou mais de 20%, ao passo que o mínimo teve reajuste de apenas 9,2%.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Brasil: nenhum lugar à juventude

O jornal Valor Econômico do dia 15 de maio publicou o artigo "Juventude e Políticas Sociais" do economista Márcio Pochmann apresentando uma série de dados sobre a juventude brasileira. Separamos aqui algumas dessa informações que mostram o quadro de falta de perspectivas de nossa juventude.
** Há 51 milhões de jovens no Brasil, entre 15 e 29 anos.
** 66% deles estão fora das salas de aula, não estão estudando.
** Apenas 13% dos jovens estão cursando curso superior.
** Apenas 48% dos que tem idade entre 17 e 18 anos estão cursando o ensino médio.
** A principal causa da evasão entre os homens, é ter que trabalhar para ajudar a familia e, a gravidez/maternidade precoce, entre as jovens.
** 46% dos desempregados são jovens entre 15 e 29 anos.
** 50% dos ocupados entre 18 anos e 24 anos são assalariados sem carteira.
** 31% dos indivíduos entre 15 anos e 29 anos são miseráveis, pois possuem renda per capita inferior a meio salário mínimo.
** 70% dos jovens pobres são negros.

CARDÁPIO DO RU - quinta-feira, 05/06/08

* Frango Xadrez
* Salada de Pepino
* Fruta

terça-feira, 3 de junho de 2008

segunda-feira, 2 de junho de 2008

CARDÁPIO DO RU - terça-feira, 03/06/08

* Picadinho de Carne
* Salada
* Fruta

Moção de repúdio contra a Demissão do Companheiro Dirceu Travesso "Didi"



Nós, entidades estudantis, reunidas na reunião do Comitê Paranaense de Luta Estudantil, repudiamos a demissão, realizada pelo Governo Serra e pelo Banco Nossa Caixa, do Bancário e Militante Dirceu Travesso.
Entendemos que esse ataque fere o direito de organização dos trabalhadores e se caracteriza como uma perseguição política contra os que lutam. Por isso, exigimos a imediata readmissão do companheiro, que tem um histórico de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e não abandonou essa luta.

DCE UEM, DCE UFPR, DCE UEPG, DCE UEL, DCE UNIOESTE (Mcr), MOVER (Oposição DCE/FAFIPA)