sexta-feira, 31 de agosto de 2007

A UEM MERECE RESPEITO!

A UEM é um patrimônio do Paraná
A Universidade Estadual de Maringá recentemente foi eleita a 20ª Universidade do País em produção de conhecimento. No ranking das melhores universidades do Paraná, a UEM só fica atrás da UFPR. O resultado alcançado é fruto da dedicação dos estudantes, funcionários e professores que consagram a UEM como uma das melhores universidades do Brasil! Na UEM são formados profissionais qualificados, que posteriormente contribuem diretamente para a população, retribuindo tudo aquilo que aprenderam e estudaram.
No entanto, não é só qualidade que a UEM contempla, mas também alguns problemas que precisam de soluções.

Mais verbas para a educação e valorização dos Professores já!!!
Há 10 anos o governo investia mais nas universidades do que hoje. Nesses 10 anos foram criados novos cursos, vagas, e nada da verba aumentar. Sem verbas a universidade carece de laboratórios, equipamentos, livros, e estrutura. Além da falta de verbas, ainda faltam professores e funcionários, pois o governo não abre concurso público para contratar novos profissionais. Enquanto o governador aprova um aumento do seu próprio salário em 113%, os professores enfrentam mais de 40% de arrocho salarial. Isso faz com que muitos professores qualificados migrem para outras universidades em busca de melhores salários e se sintam desestimulados para trabalhar. Por isso, nos solidarizamos com a reivindicação docente, que exige do governo Requião a reposição salarial. Com o reajuste, os docentes permanecem na UEM e a universidade não perde professores de qualidade.

A nossa luta é em defesa da Universidade Pública!
Indignados, estamos organizando atividades, manifestações, debates e atos em defesa da Universidade Pública. Em Maringá e em Cidade Gaúcha já aconteceram atos e passeatas em defesa da educação. Agora em Cianorte, Goioerê e Umuarama, também estaremos realizando ações para cobrar do governador e da reitoria, melhoria nas condições da universidade. A UEM merece respeito! E respeito significa garantir condições dignas para que a universidade continue trabalhando e contribuindo para toda a sociedade.Verbas para a educação não são gastos, mas sim investimentos! Afinal, na universidade é que se formam os engenheiros, os professores, os técnicos, os médicos, os advogados, profissionais indispensáveis para a sociedade. Por isso, pedimos o apoio e a solidariedade de toda a população do Paraná para nossas reivindicações. Estamos defendendo a Educação Pública, que é um dever do estado.
* Mais verbas para as Universidades Públicas:
* Abertura de Concurso público para professores e funcionários;
* Livros, laboratórios e estrutura para os Campi de Extensões;

Estudantes da UEM - Extensões (Cidade Gaúcha, Cianorte, Goioerê e Umuarama)

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Vídeo sobre José Serra

Durante a ocupação da USP, foi feito um vídeo pelos estudantes sobre o Governo Serra. O vídeo é muito divertido e se chama "Planos de Serra"! Vale a pena assistir...


quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Assembléia Geral dos Estudantes da UEM - Campus Umuarama, ajuda impulsionar luta das extensões!










Reunidos no dia 28-08, os Estudantes da UEM - Campus Umuarama (Centro de Ciências Agrárias e CTC), realizaram assembléia geral unificada.
No campus da UEM-Umuarama, estão organizados os cursos de Medicina Veterinária, Agronomia, Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Meio Ambiente e Tecnologia em Construção Civil.
O objetivo da assembléia foi aprovar uma pauta de reivindicações e aprovar um calendário de atividades em defesa da UEM.
Assim como nas outras extensões, os acadêmicos enfrentam dramas semelhantes: Falta de RU, professor, livro, laboratório, estrutura, etc...
Na assembléia foi aprovada uma pauta que exige a abertura de concurso público para professor e funcionário efetivo, construção de RU, transferência das finanças das cantinas para os CA´s, mais bolsas de iniciação científica, monitoria, exoneração do Prof. Raimundo do cargo de Assessor Especial para Extensões, apoio a luta dos Estudantes da UEM - Cidade Gaúcha, dentre outras bandeiras. Na assembléia foram passados vídeos da luta dos Estudantes de Engenharia Agrícola Todos presentes na assembléia aplaudiram de maneira contudente se solidarizando com os colegas de universidade.
Estudantes aprovam atividade de mobilização
Os estudantes aprovaram um dia de mobilização para o dia 4 de setembro. O objetivo é realizar um ato público na cidade em defesa da UEM, junto com as outras extensões. Além disso, foi marcada uma nova assembléia geral, em que será cobrada a vinda do Reitor para dar explicações e resolver os problemas do Campus. Foi formada uma comissão de alunos que ficará responsável em entregar a pauta para o reitor.
A pauta também será entregue ao diretor do campus, que deverá responder ponto por ponto.

Extensões se mobilizam em defesa da educação
Nos campi de Cianorte, Goioerê e Cidade Gaúcha, também estão sendo organizadas assembléias com a perspectiva de aprovar o dia 4 como dia unificado em defesa da UEM e dos direitos dos estudantes das extensões. O DCE está percorrendo as extensões com esse objetivo de estabelecer um forte elo entre todas as extensões.
Afinal a UEM é uma só, mas a luta é de todos!
Participaram da Assembléia: representantes dos CA´s de Umuarama, delegação de estudantes que estão em greve em Cidade Gaúcha, representante do DCE, coordenadores de curso e o diretor do campus.

Unioeste, campus de Mal.Cdo.Rondon, terá Restaurante Universitário! Mais uma Conquista do DCE de Mar. Cândido Rondon!

na foto, estudantes e coordenadores do DCE UNIOESTE/Campus MCR

Após a grande e expressiva conquista do fim das taxas em toda a Unioeste, o DCE do campus de M.C.Rondon, após grande esforço, consegue mais uma grande conquista. Nesta última segunda (27/08) foi assinado o termo de autorização do processo licitatório para a contratação de empresa para elaboração de projeto arquitetônico para a construção de Restaurante Universitário na Unioeste, campus de Mal.Cdo.Rondon/ PR. Esta é mais um conquista do DCE Unioeste -M.C.Rondon. É o primeiro passo até ser construído mas para nós é uma grande conquista. Até estar pronto levará tempo, mas acreditamos que o primeiro passo já foi dado, agora é continuidade na luta até sua consolidação.

Saudações estudantis!


Gabriel Paiva DCE Unioeste M.C.Rondon - Um convite à ousadia
Construindo na luta a CONLUTE!

Professores das Universidades Federais do Paraná aprovam indicativo de Greve

Professores da UFPR deliberam por indicativo de greve!
Diante da discussão salarial e dos riscos do REUNI, os professores da Universidade Federal do Paraná votaram favorável ao indicativo de greve, em assembléia realizada no dia 24 de agosto no auditório da Administração do Centro Politécnico da UFPR. Estiveram presentes cerca de 150 pessoas, entre docentes e dicentes. A votação obteve 30 votos favoráveis, 17 contrários e 2 abstenções. A deflagração de uma greve nacional dos professores está sendo avaliada em Brasília, durante o encontro das entidades sindicais que representam os docentes da rede pública federal de todo o país.
Professores da UTFPR aprovam indicativo de greve (REUNI na pauta)
Os professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) reunidos em assembléia no dia 21 de agosto, aprovaram, por ampla maioria, um indicativo de greve sem data definida. Compareceram à plenária um total de 75 professores. A motivação para a greve decorre da ausência de reajuste salarial, pois não há qualquer previsão de reposição das perdas referentes à inflação anual para este e para os próximos anos. Além disso, os docentes são contrários a projetos do governo federal que afetam direitos da categoria e as condições de trabalho, como a regulamentação da lei de greve e o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), que prevê a ampliação do número de alunos nos cursos de graduação sem a contratação de pessoal. A deflagração de uma greve nacional dos professores será avaliada nos dias 24 e 25 de agosto, em Brasília, durante um encontro das entidades sindicais que representam os docentes da rede pública federal de todo o país.
Fonte: ANDES-SN

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Vídeos da Assembléia dos Estudantes da UEM - campus Cidade Gaúcha com reitor

ESTUDANTES DECIDEM SE O DIRETOR E O TÉCNICO-ADMINISTRATIVO PODERIAM ENTRAR OU NÃO NO CAMPUS


ESTUDANTES EXPLANAM REIVINDICAÇÕES PARA REITORIA


ESTUDANTES EXPLANAM REIVINDICAÇÕES PARA REITORIA


ESTUDANTES DO CAMPUS DE UMUARAMA PRESTAM SOLIDARIEDADE

Ministério Público Federal de Alagoas ajuiza ação pedindo liminar contra cobrança de mensalidades em Universidade Pública

Dia 15/08

O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo a concessão de uma liminar que impeça a Ufal e a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) de cobrar taxas de matrícula e mensalidades de cursos de pós-graduação oferecidos pela instituição. Para o MPF, a cobrança contraria o direito à gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais. Segundo os documentos do processo, em 2005 e 2006 a Ufal ofertou 52 cursos de especialização e aperfeiçoamento e outros quatro estão sendo oferecidos este ano. Desse total, apenas três foram gratuitos. O MPF também pede na ação que a Ufal e a Fundepes restituam os valores recebidos em razão de cursos de especialização e aperfeiçoamento iniciados após o ajuizamento da ação. Em caso de descumprimento, foi pedido pelo MPF a imposição de uma multa diária de R$ 30 mil a ser paga pela Ufal e pela Fundepes.

Fonte: ADUNICENTRO

Haitiano vem ao Brasil lutar contra ocupação militar das tropas da ONU

Veja Entrevista:



Por Bernardo Rivera, estudante - USP
Didier Dominique, um importante arquiteto e um dos dirigentes da corrente sindical Batay Ovriye (Batalha Operária), a única organização a se colocar contra a ocupação militar feita pela ONU - sob comando das tropas brasileiras - veio ao Brasil a convite da Conlutas para fazer uma campanha contra a ocupação militar do Haiti. O exército Brasileiro tem o maior contingente de homens na força tarefa da ONU, chamada Minustah, com cerca de 1400 soldados. Veja em seguida a entrevista feita pela CONLUTE com o dirigente.

Conlute - Qual o papel do Batalha Operária, e porque vocês se colocam contra a ocupação militar?
Didier Dominique - O papel do Batalha é lutar pelos direitos dos trabalhadores no Haiti. O quer se dá lá é que os projetos que estão implementando, por exemplo o projeto de exportação de mão de obra - que é muito barata -, o projeto de privatização dos serviços públicos, das terras, da universidade, da educação, da saúde estão em processo de privatização. As forcas da Minustah, devido à debilidade das classes dominantes no Haiti e também da debilidade do Estado dão reforço para esse projeto imperialista burguês, que hoje é a força da Minustah. Então estamos contra essa presença porque apóia o projeto burguês que é o projeto imperialista, na verdade.


Conlute - As tropas da ONU e do Brasil já ameaçaram a organização sindical batalha operaria por ter feito alguma mobilização ou greve?
Didier - Sim, uma vez. Em uma fabrica de refrigerantes chamada Larco, havia um sindicato que exigia negociações, e iniciaram uma mobilização no pátio da fabrica. A patronal chamou a Minustah que entrou e bateu nos trabalhadores. As tropas também invadiram locais de organizações de trabalhadores, como Antena Obrera, e organizações de pequenos agricultores. Isso mostra que pouco a pouco a Minustah revela seu aspecto anti-trabalhadores e anti-popular. Conlute - Como se encontra o Haiti hoje em dia e qual a situação dos trabalhadores? Didier - Bem, a situação dos trabalhadores é péssima, cobram muito barato, o pior salário de toda a América e um dos piores do mundo. Por isso que os investidores, incluindo o vice-presidente Jose Alencar. Querem investir agora no Haiti, principalmente na área têxtil. Alencar mandou o seu filho visitar as instalações têxteis para poder investir já. Por isso também há uma repressão sindical muito forte e uma miséria generalizada. Os trabalhadores estão no pior momento, não podem organizar-se facilmente e tampouco cobram nada da situação dos trabalhadores. Por isso que os investidores virão para explorá-los.

Conlute - Recentemente a Conlutas e a Conlute enviaram ao Haiti uma delegação para denunciar a ocupação militar. Como os trabalhadores e estudantes do Brasil podem ajudar a desocupar o Haiti?
Didier - Ah! Bom, é mobilizar-se junto com a Conlutas, que vai sempre ter em suas mobilizações o tema, a pergunta da desocupação e da retirada das forcas da Minustah no Haiti e nos cremos que a Conlutas nesse sentido tem uma posição muito correta junto aos estudantes e trabalhadores que venham a entrar nessa mobilização para exigir a retirada das tropas brasileiras e das forcas da ONU mundialmente do Haiti.

Boletim Especial Extensões - DCE/UEM

A UEM é uma só! A luta em sua defesa, é de todos!

Os estudantes de todos os 4 Campi de extensões sempre enfrentaram difíceis dramas para consolidarem sua formação acadêmica e profissional. Sofrem aflitamente com a falta de professores, a ausência de Restaurante Universitário, de funcionários, de livros e de laboratórios. E para completar esse dilema, muitas vezes são esquecidos pelas administrações da universidade. O isolamento acaba segregando muitas vezes os colegas de toda vida universitária e de seus acontecimentos. Uma Universidade não pode ser fragmentada ou diluída! Para nós, a UEM é uma só! Por isso, precisamos compartilhar não só as qualidades dessa instituição, que é reconhecida nacionalmente, mas também seus pontos negativos buscando soluções coletivas.

É preciso unificar a luta em defesa da UEM

A comunidade acadêmica das Universidades do Paraná está se organizando e dando passos importantes na defesa da educação pública. No dia 21 de agosto foram realizadas atividades em praticamente todas as Universidades do Paraná: debates, atos e paralisações. As reivindicações que unificam as IES paranaenses se contemplam na luta pela reposição salarial docente, mais verbas para as universidades e contratação de professores e funcionários efetivos.Inspirados nessa luta, os estudantes de Engenharia Agrícola (Campus Cidade Gaúcha) decidiram paralisar as atividades do curso e ocupar o campus. De maneira destemida, a Greve foi organizada por melhores condições para o Campus e para a Universidade, e as atividades só retornam quando a reitoria indicar prazos para solucionar as reivindicações. Os estudantes de Engenharia Agrícola estão mostrando um caminho: a mobilização! O próximo passo é criar mecanismos de unidade, solidariedade e envolvimento entre os campi de extensões. A luta dos estudantes do Campus de Cidade Gaúcha é a mesma de todos os outros campi. O DCE entende que é necessário estabelecer um dia de mobilização entre as extensões. Cada Campus realizaria a atividade do seu jeito, fazendo um ato, um dia de paralisação ou uma hora que seja. Unidos e mobilizados será possível mostrar a importância da UEM para a sociedade e cobrar da Reitoria melhorias para as extensões. Precisamos também exigir a vinda da Reitoria em todos os campi para dialogar com os estudantes e atender as reivindicações acadêmicas. Os espaços para dialogarmos com a Reitoria devem ser nas Assembléias Gerais dos Estudantes de cada extensão. Esse é o mecanismo mais democrático, participativo e transparente para negociarmos com a reitoria.

Requião e as Universidades Públicas


Reitoria comparece no Campus Arenito - Cidade Gaúcha




No sabado de manha tivemos a vinda do reitor ao campus.
Quando o reitor chegou foi recebido pela palavra de ordem: "Reitor até que enfim, achava que você não ia vim".

Os estudantes organizaram a reunião de negociação com o reitor no local aonde estavam acampados. A reunião foi procedida da seguinte maneira: Uma mesa para a reitoria e de frente com a mesa uma outra mesa com os representantes dos estudantes e ao redor os estudantes.
No inicio da reunião ocorreu uma discussão se o nosso diretor de campus entraria ou não e por votação foi decidido que ele e o técnico-administrativo ficariam do lado de fora.
A reunião prosseguiu e depois foi feita uma nova votação de reconsideração para a entrada do diretor de campus (Oélcio) e do técnico administrativo (Juarez) para responderem questões.
A reunião prosseguiu e os acadêmicos conduziram de maneira muito organizada.
Na reunião foram entregues as reivindicações dos acadêmicos.
Reinvindicações gerais:
* Exoneração do Professor Raimundo Pinheiro Neto do cargo de Acessor Especial das Extensões;
* Cronograma financeiro de 2008;
* Construção e equipamentos para laboratórios;
* Ônibus para cada campus de extensão;
* Restaurante Universitário;
* Fim da cobrança de mensalidade para o ensino a distância urgentemente;
* Reinvindicações Internas Campus do Arenito
* Abertura de nova eleição para o cargo de Diretor do campus Arenito até o final do ano letivo de 2007;
* Conclusão das obras dos laboratórios e sala de professores até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Restaurante Universitário e construção do 3° bloco, inclusão no plano gerencial de 2008 e conclusão até o início do mesmo ano letivo;
* Implantação de um novo curso presencial e nomeação da comissão para estudos até o final do ano letivo de 2007;
* Equipamentos para seguranças regularizados até 27/08/2007;
* Pavimentação e construção do portal de entrada do campus com guarita até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Estacionamento até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
Ciclovia até (31/12/2007);
* Contratação de professores efetivos até o início do ano letivo de 2008;
* Contratação de funcionários para biblioteca, campus e laboratórios até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Construção de laboratórios de Hidráulica, Secagem e Armazenagem, Águas Residuárias, Geo-processamento, Mecanização, Eletrotécnica, Instalações Elétricas, Processamento de Produtos Agrícolas até o final do ano letivo de 2008;
* Técnico para fazer manutenção do laboratório de informática a cada 60 dias;
* Cobertura da passarela que liga os blocos com a secretaria do campus até o XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Autonomia para a emissão de documentos (protocolos, declarações, encaminhamentos) até o fina do ano letivo de 2007;
* Construção das paredes laterais para fechar o barracão de máquinas até o final do ano letivo de 2007;
* Curso de Primeiros Socorros para docente e discente até o final do ano letivo de 2007;
* Prestar contas sobre o destino dos recursos para o Campus do Arenito da emenda Parlamentar do Deputado Federal Osmar Serraglio no prazo máximo de 60 dias;
* Inclusão do curso de Engenharia Agrícola como atividades realizadas no campus do Arenito no site da UEM.

Na reunião os acadêmicos protestaram também pela atitude da direção do campus de fechar o almoxarifado impedindo assim que a comissão de limpeza pudesse continuar com suas atividades, retiraram os telefones pra complicar a parte de comunicação e fecharam o laboratório de informática. No protesto os estudantes conseguiram também a chave da casa dos professores aonde também estão ocupados.
A reunião pareceu proveitosa e a posição dos estudantes foi de permanecer no campus até que as reivindicações sejam respondidas com as datas estipuladas. A reitoria assinou um termo de compromisso de responder as reivindicações em 2 dias úteis.
O movimento continua forte e contou com a presença dos representantes das extensões, do DCE (Comissão Provisória) e com a participação dos mesmos.
Centro Acadêmico de Engenharia Agrícola.

domingo, 26 de agosto de 2007

A ocupação na REItoria da UECE terminou muito vitoriosa.

Por Angela Nóbrega da UECE.
Nossas reivindicações eram:
* Pagamento imediato das bolsas de assistência em atraso há dois meses (OK)
* Revogação da Resolução 199 (320) que regulamenta cursos de Pós-Graduação privados na UECE (vamos marcar uma reunião do Conselho Diretor extraordinária);
* Rubrica especfica para a assistência estudantil (garantimos a criação de um Grupo de Trabalho com representantes da comunidade acadêmica e representantes do governo do estado) OK
* Criação de cursos de Pedagogia, Serviço Social e Veterinária em parceria da UECE com a Via Campesina (Garantimos uma audiência com o Presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa) OK*
E o principal de todas A REORGANIZAÇÃO DO ME COMBATENTE DA UECE, que desde a greve de 2005 estava tentando se recompor.
GRANDE VITÓRIA!!!!

Repúdio à agressão de estudantes da USP

Nota do Sintusp - Sindicato dos Trabalhadores da USP

O Sintusp – Sindicato dos Trabalhadores da USP - expressa o mais profundo repúdio ao diretor João Grandino Rodas por sua atitude fascista e covarde ao pedir à Secretaria de Segurança Pública a desocupação do prédio da Faculdade de Direito por meio de ação de força da tropa de choque, assim como a detenção de centenas de estudantes e militantes dos movimentos sociais, inclusive da direção do Sintusp.

Este fato torna-se ainda mais absurdo, pois ocorre após o diretor haver acordado que não haveria pedido de reintegração de posse e que a ocupação duraria até às 17 horas do dia seguinte. Os estudantes e representantes dos movimentos sociais, que realizavam uma ocupação pacífica de 24 horas como parte da “jornada nacional de lutas em defesa da educação pública”. A manifestação estava sendo feita em defesa ao acesso dos jovens pobres deste país à Universidade Pública, que é mantida pela população, principalmente os trabalhadores com os pesados impostos pagos ao Estado.

Estendemos nosso repúdio ao governador José Serra, que autorizou a ação da tropa de choque através do seu secretário de segurança pública, assim como a reitora da USP, Suely Vilela, por sua atitude, mais uma vez, omissa.

Este fato vergonhoso se dá exatamente quando a Faculdade de Direito completa 180 anos de fundação, durante os quais se tornou a mais prestigiada faculdade do país, por sua história de lutas pelos direitos humanos e, contra a ditadura, inclusive produzindo a “carta aos brasileiros”, que foi um marco na luta do povo na derrubada da ditadura militar.

Fora o traidor, covarde e fascista, João Grandino Rodas.

Diretoria do Sintusp

Vídeos da Ocupação da Reitoria da UFSC



Se depender de Lula e Requião, a Educação Pública vai de mal à pior...


O presidente Lula esteve na semana passada no Paraná para lançar o Programa de Aceleração do Crescimento. Junto com Requião o programa foi lançado.
No país inteiro a grande mídia e o governo fazem propaganda de que o PAC trará benefícios para todo o país, porém a sua verdadeira face não é informada pelos meios de comunicação, nem pelo governo.
Porque o PAC não é bom para o povo brasileiro:
- prevê congelar o salário dos servidores públicos até 2017;
- aplicar uma nova reforma da previdência que privatizaria a previdência pública e aumentaria a idade mínima para se aposentar;
- Retira dinheiro do FGTS para a iniciativa privada. A exemplo, existe o projeto do Senador Wilson Matos (dono do CESUMAR), que retira dinheiro do FGTS para ser aplicado nas universidades privadas;
- Venda de ações de empresas estatais;
- Aplicação de Parceria Público Privada;
A luta das Universidades Públicas se choca completamente contra o PAC!
Nenhum professor quer ter o salário congelado até 2017 e caso isso aconteça, como já vem ocorrendo, muitos docentes migrariam para outras universidades em busca de melhores salários.
No paraná Requião amarga um duro arrocho salarial para os docentes (mais de 40%) e Lula, através do PAC, prevê congelar o salário dos servidores públicos até 2017. Se depender de Lula e Requião, a Educação Pública vai de mal à pior...

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Estudantes da UEM – Campus Arenito (Cidade Gaúcha) mantém greve



Publicamos aqui nota do Centro Acadêmico de Engenharia Agrícola.
O DCE/UEM – Comissão Provisória - enviou representantes para ajudarem os estudantes de Engenharia Agrícola. Apoiamos integralmente a Greve Estudantil do Campus Arenito – Cidade Gaúcha.

Estudantes só negociam se for com o Reitor
Os acadêmicos se reuniram no dia 22/08 e chegaram a conclusão de que no dia 23/08 não fariam com os representantes enviados pela reitoria no campus. O reitor havia assumido o compromisso, no 1º semestre, de ir pessoalmente ao campus para dialogar com os acadêmicos, porém isso não foi cumprido. Além disso, algumas propostas que ele havia se comprometido em resolver, estão paralisadas.
A reitoria insistiu em mandar 3 representantes que não foram recebidos pelos acadêmicos. Foi feito um cordão humano pra não permitir a passada deles para dentro do campus. Os acadêmicos se manifestaram com as seguintes palavras de ordem: HA HE HI RAIMUNDO SAI DAQUI / VOCÊ É O REITOR??? NÃO, ENTÃO VAZA, VAZA, VAZA... / EU JA FALEI VOU REPETIR QUEREMOS O REITOR AQUI (Raimundo é o responsável pelas extensões).
Representantes de Extensões realizam reunião
No dia 23/08 foi realizada uma reunião com representantes acadêmicos das extensões onde foram discutidas as principais reivindicações dos campi. Nos Campi de extensões serão realizadas assembléias para que os estudantes aprovem pautas de reivindicações. As principais reivindicações dos estudantes são:
- Abertura de Concurso público para Professor e Funcionário;
- Laboratórios;
- Construção de R.U.
Estudantes mantém ocupação
A reitoria havia se comprometido em comparecer no Campus de Cidade Gaúcha na quarta feira (29/08), mas com as manifestações os estudantes conseguiram fazer com que o Reitor compareça nesse sábado. A posição dos acadêmicos perante a situação é que a desocupação do campus só acontecerá quando as propostas que serão colocadas na reunião forem aceitas e assinadas, como forma de garantia que elas serão atendidas.
A ocupação do campus vem sendo bem organizada, existem comissões como: negociação, limpeza, cozinha, atrativos culturais, divulgação.
A secretária do curso e do campus não estão funcionando, as atividades que estão sendo realizadas no campus são as atividades que tem uma necessidade como alimentação dos animais, viveiro de mudas e horta e a direção do campus não foi liberada pra entrar no campus.
Os Estudantes de Engenharia Agrícola pedem a solidariedade de todos estudantes da UEM.
A luta dos estudantes do Campus Arenito é uma luta em defesa da Universidade Pública e dos direitos dos estudantes.
Atenciosamente,
Centro Acadêmico de Engenharia Agrícola

Representantes da Reitoria são barrados! Estudantes querem o Reitor!





Conheça o Acampamento da Greve Estudantil da UEM - Campus Arenito - Cidade Gaúcha
















Adusp repudia autoritarismo do governo Serra

Cerca de 40% dos jovens paulistas não têm condições de concluir, nem concluirão a educação básica. Grande parte dos que conseguem completar esse nível educacional o fazem em escolas públicas de qualidade, no mínimo, questionável. Esse processo de exclusão não atinge uniformemente a população, castigando os mais pobres e já excluídos do atendimento aos direitos sociais de forma mais intensa.
Os fatos mencionados, corroborados por inúmeros outros indicadores educacionais, mostram que o sistema escolar ao invés de ser um instrumento de inclusão, de promoção social e de desenvolvimento nacional, é, de fato, mais um dos muitos instrumentos de exclusão e marginalização dos setores menos favorecidos da população.
Dentro desse contexto educacional, várias entidades representativas do movimento social escolheram o período de 20 a 24 de agosto de 2007 para organizar manifestações em defesa de uma educação pública de qualidade, inclusiva e comprometida com as necessidades e os anseios da população.
Ações reivindicatórias como essas são extremamente importantes e são encontradas no passado de todas as nações que romperam com as políticas de exclusão e iniciaram períodos de expansão e desenvolvimento social.
Assim sendo, manifestações pacíficas, que fazem parte de lutas por desenvolvimento social e pelo atendimento de direitos de cidadania, deveriam ser vistas como importantes contribuições para a saúde social do país, e não combatidas.
A ação policial do governo do Estado de São Paulo, a pedido do diretor da Faculdade de Direito da USP, expulsando manifestantes que representavam entidades de setores organizados da sociedade civil acampados no prédio daquela faculdade, mostra a violência com que as elites brasileiras atuam a cada vez que ocorrem ações, mesmo pacíficas, que questionem seus privilégios.
A diretoria da Adusp-S.Sind. repudia, com veemência, a atitude autoritária do governo, entendendo que ela é um desrespeito aos direitos de cidadania, em especial por ter sido empregada contra os que lutam por direitos constitucionais que lhes são negados.
Professor Otaviano Helene
Presidente da Adusp

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Pauta de Reivindicações dos Estudantes da UFSC


O Diretório Central dos Estudantes da UEM apóia completamente a ocupação da reitoria realizada pelos estudantes da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Os problemas que os colegas dessa universidade enfrentam são semelhantes aos que todos estudantes desse país estão enfrentando.

Todo Apoio aos Estudantes da UFSC! Diretório Central dos Estudantes - Comissão Provisória - Universidade Estadual De Maringá

Abaixo nota da Ocupação da UFSC e pauta de reivindicações dos estudantes:

Carta da ocupação
A UFSC em crise: Por que os estudantes ocuparam a Reitoria?

Há tempos, nós estudantes da UFSC, vemos um processo crescente de sucateamento e privatização dos espaços da nossa universidade. O começo do segundo semestre foi o estopim desta situação: deparamo - nos com a biblioteca e o restaurante fechados, dificultando não só as aulas, mas também a própria permanência dos estudantes na universidade. A falta de professores chega a ser escandalosa, fazendo com que alguns cursos, como o Serviço Social, tenham até 12 turmas sem aulas! Isso sem contar a substituição generalizada de professores efetivos por contratados temporários, que não realizam pesquisa e extensão, colocando em xeque a qualidade do nosso ensino.Durante muito tempo tentamos dialogar com o reitor sobre nossas reivindicações e só recebemos respostas vazias. A reitoria, além de não se propor a resolver os problemas, se recusa a admitir a precarização da universidade e afirma que a situação continua “normal”. Para você, isso é normal? Sabemos que a situação da UFSC não é diferente das outras universidades do país. No primeiro semestre deste ano, uma série de lutas e ocupações mostraram que a crise da educação é generalizada e só a mobilização é capaz de revertê-la. Governo e reitoria insistem em nos empurrar um projeto que não vamos aceitar: queremos qualidade de ensino e por isso exigimos:


1. Abertura imediata de concurso público para contração de professores e servidores efetivos com Dedicação Exclusiva.

2. Aplicação imediata da regulamentação da bolsa já aprovada no Conselho Universitário.

3. Aumento das bolsas para R$418,00.

4. RU noturno público, com administração e financiamento garantido por servidores.

5. Reabertura da terceira ala do RU.

6. Renovação dos materiais do RU, com acompanhamento da comunidade.

7. Ampliação da Moradia Estudantil para 10% dos estudantes matriculados na UFSC.

8. Auditoria pública com relação à Moradia Estudantil.

9. Defesa do HU 100% do SUS. Ligado ao MEC.

10. Ampliação das verbas para compras de livros da BU.

11. Fortalecimento e criação de novas bibliotecas setoriais.

12. Que a reitoria se posicione contrária à entrada da PM no Campus Universitário.

13. Declaração de posição institucional contra o REUNI ( decreto 6096 da Casa Civil).1

4. Auditoria pública das Fundações na universidade.

15. Arquivamento dos processos administrativos e criminais relacionados aos estudantes que participaram da greve de 2005.

16. Convocação de um Conselho Universitário aberto para a discussão de nossas reivindicações.Defenda a universidade pública: participe das atividades da ocupação!

Fonte: http://ocupacaoufsc.livejournal.com/

Porto Alegre pára com a Jornada em Defesa da Educação Pública! 5000 manifestantes nas ruas




O ato gaúcho da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública foi um grande encontro entre cerca de cinco mil trabalhadores, principalmente professores, e estudantes, que parou o centro de Porto Alegre em uma marcha que terminou em frente ao gabinete da governadora do estado, Yeda Crusius (PMDB). A mobilização, que reúne esta semana uma grande quantidade de movimentos e entidades, como a Conlutas e a Conlute, em protestos por todo o país em defesa da educação, ganhou força especial no Rio Grande do Sul em virtude das políticas de sucateamento do ensino público promovidas por Yeda.
Se em nível federal, o governo Lula investe apenas 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, metade dos já parcos 7% previstos como meta no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em janeiro de 2001, os gaúchos vêem em Yeda um terrível alinhamento com as medidas neoliberais federais. A governadora e sua secretária de educação, Mariza Abreu, lançaram, a título de promover o “corte de gastos” característico de sua gestão, uma série de medidas que incluem a chamada “enturmação” (que lota as salas de aula e prejudica o já maltratado ensino público). Os manifestantes reclamaram também da desvalorização dos professores, da falta de investimentos na área e do fechamento de importantes espaços escolares complementares como bibliotecas e laboratórios de informática, por falta de funcionários.
E não é só na ausência de investimentos em educação que os governos Lula e Yeda se equiparam: também a preferência pelos grandes empresários, multinacionais e banqueiros se repete em nível estadual. Os trabalhadores e estudantes sabem disso e, nesta quarta-feira, cantaram: “Com Lula lá, Yeda aqui, só tem dinheiro pro FMI!”. A reforma da Previdência também foi criticada pelos manifestantes, uma vez que são os estudantes de hoje os maiores prejudicados com a retirada de direitos pretendida pelo governo federal. O Plebiscito Popular que será realizado entre os dias 1° e 7 de setembro foi lembrado como importante mecanismo de pressão contra esta reforma.
O resultado de tamanho descaso e incompetência com a gestão pública é este: a população na rua, protestando. A secretária de educação também ganhou versos especiais que pediram a sua saída, em um “fora Mariza!” no ritmo da célebre canção cubana Guantanamera.
O protesto é uma vitória do movimento dos trabalhadores e dos estudantes, que conseguiu unificar uma grande quantidade de siglas em torno de uma reivindicação comum e fundamental: educação de qualidade para todos!
Fonte: www.conlutas.org.br

Estudantes e movimentos sociais realizam ato pela educação no Espírito Santo



O Diretório Central dos Estudantes da Ufes (DCE-Ufes), o MST, o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Movimento Negro e a Seção Sindical dos Docentes da Ufes (Adufes-S.Sind.) realizaram ontem, dia 22, um ato na reitoria da universidade em defesa da educação pública, bem como um debate sobre o Projeto de Reestruturação Universitária (Reuni), que pretende expandir as vagas para estudantes de graduação nas universidades federais sem contratação de pessoal e com congelamento dos orçamentos.

Cerca de 100 estudantes e integrantes de movimentos sociais fizeram uma manifestação dentro da reitoria da universidade, e ao final do ato, foram recebidos pelo reitor, para o qual reivindicaram uma audiência pública para discutir o Reuni com a comunidade acadêmica e a sociedade capixaba,além da interrupção imediata da tramitação desse projeto nos Centros de Ensino da Ufes.

A atividade também contou com um debate sobre a situação atual das universidades públicas, do qual participou o professor da UFRJ, Roberto Leher, ex-presidente da Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (ANDES). Ele aprofundou o debate sobre o Projeto Reuni e destacouque os movimentos sociais são os que mais defendem a universidade com caráter público atualmente.Para Leomar Honorato, integrante da direção do MPA, essa atividade que está inserida na Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública, é de suma importância para os movimentos sociais do campo.
"Precisamos discutir e intervir no modelo de educação superior pública, pois esse é o menos acessível para os camponeses", argumenta. Além disso, diz que essa integração com os estudantes urbanos é fundamental para avançar nessa luta.Segundo a diretora de movimentos sociais do DCE, Jeane dos Anjos, a Ufes, única universidade pública do estado, tem apenas 3% de estudantes de origem popular em seus cursos.
"Várias atividades de mobilização já foram feitas exigindo a ampliação de vagas e melhorias na assistênciaestudantil, como a ocupação da reitoria em junho deste ano, que durou 11 dias". Ela também afirma que as atividades conjuntas com os movimentos sociais devem ser intensificadas em defesa de uma educação pública de qualidade.
Fonte: www.mst.org.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Estudantes da UFSC Ocupam a Reitoria




Depois de insistentes reuniões e assembléias realizadas, com a participação dos estudantes, do magnífico reitor e alguns diretores de centro, e sem uma proposta concreta apresentada pela administração central da Universidade Federal de Santa Catarina, para a solução dos problemas dispostos pelos alunos, como: a falta de professores efetivos em muitos cursos, defasagem da biblioteca, pouquíssimas vagas na moradia estudantil disponibilizadas, um verdadeiro quadro de apatia geral da reitoria em relação aos problemas vividos pela comunidade universitária, foi deliberado pelos estudantes em assembléia, uma ocupação da reitoria da UFSC até que os problemas sejam resolvidos ou propostas sejam apresentadas pela administração central.

Tropa de choque desocupa violentamente estudantes e manifestantes da Faculdade de Direito da USP

Por Diego Cruz
Mais uma violenta ação da PM em São Paulo demonstra claramente a escalada repressiva levada a cabo contra os movimentos sociais. Na madrugada do dia 22, a tropa de choque da polícia invadiu e retirou de forma truculenta mais de 300 manifestantes que ocupavam pacificamente a Faculdade de Direito do Largo São Francisco, no centro da cidade.
A ocupação fazia parte da semana de Jornada de Luta em defesa da educação pública, impulsionada pelo MST e entidades como Conlute, Andes e UNE. Como foi amplamente divulgado, a manifestação no Largo de São Francisco duraria 24 horas e o prédio seria desocupado em seguida. Isso, no entanto, não arrefeceu a violência policial. Os PMs chegaram com arma em punho por volta das 3 horas e, sem qualquer diálogo ou tentativa de negociação, expulsaram os estudantes e trabalhadores que dormiam no local. Os manifestantes foram levados através de quatro ônibus para a delegacia na Sé onde foram fichados. Alguns ativistas foram agredidos no momento da invasão policial.A ação teria sido motivada por um pedido do diretor da faculdade, João Grandino Rodas à polícia. A desocupação ocorreu sem mandado judicial e contou com a presença do próprio secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão e o secretário de Justiça, Luiz Antonio Marrey, mostrando que a violência contra os estudantes foi comandada pessoalmente pelo governador José Serra.Até o momento da desocupação, o ato transcorria tranqüilamente. Na noite anterior, inclusive, a ocupação recebeu o cantor Tom Zé, que tocou para os estudantes. A violência e selvageria da PM causaram indignação até mesmo entre a imprensa que tentava cobrir a ação. Toda a área foi interditada e os estudantes ficaram isolados. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a operação contou com 69 policiais do Batalhão de Choque e da Força Tática.

Repressão vira rotina
Após a violenta desocupação de estudantes no campus da Unesp em Araraquara (SP), a repressão aos movimentos sociais e especialmente estudantil está se tornando rotina. A truculência habitual da Polícia Militar recrudesce a cada dia numa ação deliberada para coagir qualquer tipo de manifestação.
Tal ação, no entanto, não ocorre de forma isolada, mas insere-se num contexto de aumento da repressão aos trabalhadores de forma geral.
A recente greve dos metroviários na cidade foi respondida com demissões e um ato de metalúrgicos da Cosipa foi selvagemente reprimida. Além disso, dentro dos próximos meses o governo Lula tenta aprovar a lei que na prática proíbe o direito de greve no setor público.

JORNADA DE LUTAS: Manifestantes ocupam reitoria da Estadual do Ceará

Protestos que começaram ontem, ganharam força nesta quarta. Manifestantes esperam reunião com reitoria da UECE para discutir pautas específicas. Nesta quarta-feira (22), a Jornada de Lutas pela Educação em Fortaleza começou às 9h com um cortejo pelos corredores da Universidade Estadual do Ceará (UECE).
O objetivo foi mobilizar os estudantes para a passeata que culminou com a ocupação do prédio da reitoria. Cerca de 800 pessoas, entre alunos e lideranças de movimentos sociais, tomaram a Avenida Paranjana, via que dá acesso à universidade.
A marcha seguiu rumo à reitoria, onde foi tomada a decisão de ocupar o hall de entrada do prédio. Além da pauta nacional (http://conlute.org.br/noticias/jornada%20de%20lutas.htm), que reivindica mais investimentos, democracia e políticas de inclusão para o ensino superior, a Jornada no estado tem um ponto específico. O alvo dos ataques é a resolução 199, que vai regulamentar a existência de cursos pagos de pós-graduação, mestrado, doutorado e extensão na UESC.
As entidades exigem ainda a aplicação de uma lei, sancionada em 2005, que garante o abatimento de 50% no transporte estudantil das regiões metropolitanas de Fortaleza.

Estudantes da UEM (Campus Cidade Gaúcha) ocupam o Campus e entram em Greve

Desde que foi fundado, o Campus da UEM de Cidade Gaúcha, sempre enfrentou graves problemas estruturais. Os Estudantes cotidianamente sofrem o drama com a falta de professores, a ausência de um Restaurante Universitário, de funcionários, de livros e de Laboratórios. Organizados pelo Centro Acadêmico, com muita energia e abnegação, os estudantes sempre buscaram lutar e exigir melhores condições para o Campus.

No dia 21-08 as Universidades Estaduais do Paraná paralisaram e realizaram uma série de mobilizações. Na UEM não foi diferente. No campus sede foi organizada uma passeata e um ato público que clamava por mais verbas para as universidades, reposição salarial dos docentes, abertura de concurso público para professores e funcionários e por reivindicações especificas dos estudantes (RU, Casa do Estudante, Fim das Taxas).

A indignação contra o Governo Requião (PMDB/PT) é imensa, pois além de amargar cortes para a educação, o governo amarga um arroxo salarial de mais de 40%, dando aos professores do Paraná um dos piores salários do Brasil.O ato contou com a presença de mais de 600 estudantes e professores das Extensões da UEM. A UEM conta com 4 Campi de Extensões: Cidade Gaúcha, Umuarama, Goioerê e Cianorte. Todos os Campi passam por dramas semelhantes. Aproveitando o clima de mobilizações que está ocorrendo no Paraná contra o Governo Requião, mais de 100 Acadêmicos do Curso de Engenharia Agrícola de Cidade Gaúcha paralisaram suas atividades e ocuparam o Campus!

Os acadêmicos estavam cansados com as promessas da Reitoria, que havia assumido o compromisso de resolver alguns problemas, porém sequer apareceu por lá. Para simbolizar essa impaciência os estudantes realizaram um enterro simbólico. A exigência dos Acadêmicos é a imediata presença da Reitoria até o Campus e a resolução das reivindicações dos estudantes.

A reitoria alega que os reitores estão viajando e não existe agenda para ir até o Campus, oferecendo a ida de outros membros da administração. No entanto, os acadêmicos recusaram essa proposta e por unanimidade aprovaram a Permanência da Greve, a exigência da presença do reitor/vice, o fortalecimento da mobilização junto aos outros Campi até que as reivindicações sejam atendidas!

O Diretório Central dos Estudantes e a Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes apóia integralmente a Greve dos Estudantes da UEM - Campus Cidade Gaúcha!

Precisamos unificar todos os Campi nessa luta e se for preciso realizar um ato dos acadêmicos das Extensões em frente à Reitoria para que os dilemas sejam resolvidos e a administração atenda os estudantes.

Todo Apoio a Luta dos Estudantes da UEM – Campus Cidade Gaúcha!

Abaixo Fotos da Greve Estudantil!

Fotos da Greve Estudantil da UEM - Campus Cidade Gaúcha!