Cerca de 40% dos jovens paulistas não têm condições de concluir, nem concluirão a educação básica. Grande parte dos que conseguem completar esse nível educacional o fazem em escolas públicas de qualidade, no mínimo, questionável. Esse processo de exclusão não atinge uniformemente a população, castigando os mais pobres e já excluídos do atendimento aos direitos sociais de forma mais intensa.
Os fatos mencionados, corroborados por inúmeros outros indicadores educacionais, mostram que o sistema escolar ao invés de ser um instrumento de inclusão, de promoção social e de desenvolvimento nacional, é, de fato, mais um dos muitos instrumentos de exclusão e marginalização dos setores menos favorecidos da população.
Dentro desse contexto educacional, várias entidades representativas do movimento social escolheram o período de 20 a 24 de agosto de 2007 para organizar manifestações em defesa de uma educação pública de qualidade, inclusiva e comprometida com as necessidades e os anseios da população.
Ações reivindicatórias como essas são extremamente importantes e são encontradas no passado de todas as nações que romperam com as políticas de exclusão e iniciaram períodos de expansão e desenvolvimento social.
Assim sendo, manifestações pacíficas, que fazem parte de lutas por desenvolvimento social e pelo atendimento de direitos de cidadania, deveriam ser vistas como importantes contribuições para a saúde social do país, e não combatidas.
A ação policial do governo do Estado de São Paulo, a pedido do diretor da Faculdade de Direito da USP, expulsando manifestantes que representavam entidades de setores organizados da sociedade civil acampados no prédio daquela faculdade, mostra a violência com que as elites brasileiras atuam a cada vez que ocorrem ações, mesmo pacíficas, que questionem seus privilégios.
A diretoria da Adusp-S.Sind. repudia, com veemência, a atitude autoritária do governo, entendendo que ela é um desrespeito aos direitos de cidadania, em especial por ter sido empregada contra os que lutam por direitos constitucionais que lhes são negados.
Professor Otaviano Helene
Presidente da Adusp
Os fatos mencionados, corroborados por inúmeros outros indicadores educacionais, mostram que o sistema escolar ao invés de ser um instrumento de inclusão, de promoção social e de desenvolvimento nacional, é, de fato, mais um dos muitos instrumentos de exclusão e marginalização dos setores menos favorecidos da população.
Dentro desse contexto educacional, várias entidades representativas do movimento social escolheram o período de 20 a 24 de agosto de 2007 para organizar manifestações em defesa de uma educação pública de qualidade, inclusiva e comprometida com as necessidades e os anseios da população.
Ações reivindicatórias como essas são extremamente importantes e são encontradas no passado de todas as nações que romperam com as políticas de exclusão e iniciaram períodos de expansão e desenvolvimento social.
Assim sendo, manifestações pacíficas, que fazem parte de lutas por desenvolvimento social e pelo atendimento de direitos de cidadania, deveriam ser vistas como importantes contribuições para a saúde social do país, e não combatidas.
A ação policial do governo do Estado de São Paulo, a pedido do diretor da Faculdade de Direito da USP, expulsando manifestantes que representavam entidades de setores organizados da sociedade civil acampados no prédio daquela faculdade, mostra a violência com que as elites brasileiras atuam a cada vez que ocorrem ações, mesmo pacíficas, que questionem seus privilégios.
A diretoria da Adusp-S.Sind. repudia, com veemência, a atitude autoritária do governo, entendendo que ela é um desrespeito aos direitos de cidadania, em especial por ter sido empregada contra os que lutam por direitos constitucionais que lhes são negados.
Professor Otaviano Helene
Presidente da Adusp
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