Rio - Conselheiro da OAB-RJ, o advogado Aderson Bussinger vai pedir, em relatório que será encaminhado ao Conselho Federal da Ordem, a retirada das tropas do Brasil da Missão de Estabilização da ONU no Haiti (Minustah), liderada pelo País. Ele afirma que, quando esteve na ilha, em junho, recebeu denúncias de violações de direitos humanos supostamente causadas pela polícia haitiana e pelos militares.
“A Minustah cria um clima de tensão e constrangimento permanente para os pobres e está exercendo um papel de intervenção militar. Não vi trabalho humanitário”, acusou Bussinger, que esteve no Haiti acompanhando representantes de organizações sindicais e como observador da OAB Federal.
Segundo Bussniger, os moradores da maior favela da capital Porto Príncipe, Cité Soleil, sentem medo dos militares e da polícia local. Em entrevista à BBC Brasil, o comandante do batalhão brasileiro no Haiti, coronel Tomás Miguel Paiva, negou as acusações e disse que o Minustah não é uma ocupação, porque tem consentimento da ONU e do governo local.
País quer apoio por mais um ano
Coincidentemente, a Minustah é tema de debate na capital Porto Príncipe. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reúniu com ministros da pasta dos outros oito países que participam da missão de paz. O Brasil comanda a Minustah com 1.200 dos 7 mil homens do contingente.
Ainda este mês, os países membros do Conselho de Segurança da ONU devem receber um pedido do secretário Ban Ki-Moon requisitando a autorização da prorrogação da missão militar por mais um ano.
Segundo o coronel Tomás Miguel Paiva, da tropa brasileira no Haiti, a manutenção da segurança no país pela missão tem permitido que agências humanitárias cheguem até locais antes consideráveis inacessíveis.
“A Minustah cria um clima de tensão e constrangimento permanente para os pobres e está exercendo um papel de intervenção militar. Não vi trabalho humanitário”, acusou Bussinger, que esteve no Haiti acompanhando representantes de organizações sindicais e como observador da OAB Federal.
Segundo Bussniger, os moradores da maior favela da capital Porto Príncipe, Cité Soleil, sentem medo dos militares e da polícia local. Em entrevista à BBC Brasil, o comandante do batalhão brasileiro no Haiti, coronel Tomás Miguel Paiva, negou as acusações e disse que o Minustah não é uma ocupação, porque tem consentimento da ONU e do governo local.
País quer apoio por mais um ano
Coincidentemente, a Minustah é tema de debate na capital Porto Príncipe. Ontem, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, se reúniu com ministros da pasta dos outros oito países que participam da missão de paz. O Brasil comanda a Minustah com 1.200 dos 7 mil homens do contingente.
Ainda este mês, os países membros do Conselho de Segurança da ONU devem receber um pedido do secretário Ban Ki-Moon requisitando a autorização da prorrogação da missão militar por mais um ano.
Segundo o coronel Tomás Miguel Paiva, da tropa brasileira no Haiti, a manutenção da segurança no país pela missão tem permitido que agências humanitárias cheguem até locais antes consideráveis inacessíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário