Um Calouro e o Encontro com o Movimento Estudantil
No ano de 2004 ingressava na Universidade um estudante que além de acadêmico, iria dedicar sua vida ao Movimento Estudantil. Antes mesmo de iniciar as aulas, o jovem calouro de história, já estava ajudando nos preparativos da Calourada 2004. Seria atrevimento? Diríamos que não. O que o colega estava fazendo representava o que muitos fizeram, fazem e farão pela Universidade: dedicar parte de suas vidas na defesa intransigente da educação pública.
Logo no 1º ano de faculdade esse colega e vários outros iniciariam uma decisiva luta na UEM: a luta contra a Reforma Universitária, contra o aumento do preço do RU, contra a retirada da democracia para eleição da reitoria e por melhores condições na universidade.
A ousadia e o ímpeto desses jovens foram contundentes. Depois de inúmeros pedidos para a reitoria não retirar direitos dos acadêmicos e a mesma negar, os acadêmicos decidem realizar uma histórica ocupação no RU e na Reitoria, como forma de protesto. A reitoria, que estava muito distante da democracia, do diálogo e da serenidade, decide chamar a polícia, que fortemente armada, retiraria os acadêmicos da reitoria. Como se não bastasse com a permissão da entrada da polícia no CAMPUS, a reitoria abriria um processo civil contra 2 acadêmicos e um processo administrativo contra mais de 20 estudantes.
Mas e os estudantes o que fizeram? Bem, eles não haviam cometido nenhum crime e ainda estavam correndo o risco de serem desligados da Universidade, mas para a gestão da Reitoria lutar pela universidade era um crime, pois se chocava com seus interesses de privatizá-la.
A partir disso foi iniciada uma Campanha Nacional contra as Perseguições aos Colegas.
Não faltaram moções, apoios, cartas de solidariedade e até a menção de uma Senadora no dia da Formatura contra as perseguições. O resultado significou a retirada dos processos pela Reitoria, depois de 2 anos de campanhas. Uma vitória da democracia!
O jovem calouro de história retirava de seus ombros 2 processos, as ameaças de um professor do 1º ano que lhes disse para procurar outra instituição, pois seria expulso, e acabava de conhecer grandes inimigos da universidade pública. Pois é, o sonho de verem os jovens expulsos não aconteceria... E nos intensos dias de sua vida acadêmica ajudaria a resgatar o DCE para os estudantes (fez parte de duas gestões), participaria da reconstrução do Movimento Estudantil Nacional (na construção da CONLUTE) e participaria das históricas lutas da educação.
Logo no 1º ano de faculdade esse colega e vários outros iniciariam uma decisiva luta na UEM: a luta contra a Reforma Universitária, contra o aumento do preço do RU, contra a retirada da democracia para eleição da reitoria e por melhores condições na universidade.
A ousadia e o ímpeto desses jovens foram contundentes. Depois de inúmeros pedidos para a reitoria não retirar direitos dos acadêmicos e a mesma negar, os acadêmicos decidem realizar uma histórica ocupação no RU e na Reitoria, como forma de protesto. A reitoria, que estava muito distante da democracia, do diálogo e da serenidade, decide chamar a polícia, que fortemente armada, retiraria os acadêmicos da reitoria. Como se não bastasse com a permissão da entrada da polícia no CAMPUS, a reitoria abriria um processo civil contra 2 acadêmicos e um processo administrativo contra mais de 20 estudantes.
Mas e os estudantes o que fizeram? Bem, eles não haviam cometido nenhum crime e ainda estavam correndo o risco de serem desligados da Universidade, mas para a gestão da Reitoria lutar pela universidade era um crime, pois se chocava com seus interesses de privatizá-la.
A partir disso foi iniciada uma Campanha Nacional contra as Perseguições aos Colegas.
Não faltaram moções, apoios, cartas de solidariedade e até a menção de uma Senadora no dia da Formatura contra as perseguições. O resultado significou a retirada dos processos pela Reitoria, depois de 2 anos de campanhas. Uma vitória da democracia!
O jovem calouro de história retirava de seus ombros 2 processos, as ameaças de um professor do 1º ano que lhes disse para procurar outra instituição, pois seria expulso, e acabava de conhecer grandes inimigos da universidade pública. Pois é, o sonho de verem os jovens expulsos não aconteceria... E nos intensos dias de sua vida acadêmica ajudaria a resgatar o DCE para os estudantes (fez parte de duas gestões), participaria da reconstrução do Movimento Estudantil Nacional (na construção da CONLUTE) e participaria das históricas lutas da educação.
Da reitoria para o DHI
Com o passar dos dias o colega ia percebendo que, diretamente de uma parcela de professores do DHI (Departamento de História), surgiam projetos e idéias que prejudicavam a universidade pública e que essa parcela estava intimamente ligada à gestão da reitoria. As medidas passavam pela retirada de direitos dos Servidores, aumento de taxas, implementação do Ensino à Distância, aumento do preço do RU, fim da democracia para eleição da reitoria, e um infinito etc. No curso não poderia ser diferente a prática desses “smithianos do interior”.
Nas eleições para o Centro Acadêmico de História tudo indica que ocorreram ameaças e intimidações para que estudantes não participassem da chapa de oposição do Centro Acadêmico.
O terror tinha cara, nome e endereço, mas o jovem não baixava a cabeça e continuava se dedicando na luta em defesa da educação. Por fim, meses antes da tão sonhada formatura, o colega Tiago Guapo sentiria mais uma vez o amargo expelido pelos “privatizadores”. Uma professora do DHI, supostamente ligada a esse grupo de professores, impediria o colega de se formar, através de uma sorrateira reprovação (perseguição). Mas, fica a pergunta, será que o colega não mereceu? Também dizemos que não! Mesmo o colega não sendo o melhor aluno da sala, o mesmo sempre garantiu seus compromissos acadêmicos, nunca teve uma DP ou exame, fez iniciação cientifica e no ano de 2007 acabava de ser classificado no Mestrado em História da UEM.
Mas, com um pouco de investigação, acompanhada de uma frase de Drummond: “havia uma pedra no meio do caminho”, os fatos demonstravam que o objetivo da professora de História do Paraná (Ana Lúcia) era mesmo prejudicar a vida do colega Tiago, assim como seus “correligionários” (conscientes ou não) sempre tentaram. A professora o reprovaria por faltas, mesmo com a honesta testemunha dos próprios colegas de sala que comprovaram que o aluno não havia ultrapassado o número de faltas, pois a mesma havia informado semanas antes que o aluno não havia ultrapassado. Além disso, logo após o dia que a professora lhe informou que ele não poderia mais faltar, Tiago chegou a assistir aulas à noite para não ultrapassar essas faltas e não faltou mais nenhum dia. Mas a professora desconsideraria tudo isso.
Até a tentativa de diálogo seria abortada pela professora, que se silenciava se negando a passar a informação de como estava a situação do aluno ou de tentar resolver o caso.
Antes de ocorrer todo esse drama a professora havia permitido o aluno de fazer uma prova com consulta durante o período noturno, porém negaria essa permissão no dia da avaliação, dizendo que acordo era prática da idade média, que ela nunca havia assumido compromisso com o aluno e que o aluno precisava trazer um registro do cartório para provar. O aluno nunca havia realizado nenhum insulto, agressividade ou qualquer ofensa a nenhum professor do DHI e muito menos causaria uma situação tão desagradável como essa...
Ficava comprovada a atitude da professora e sua verdadeira intenção! Lamentamos profundamente que essa professora compactue com as práticas truculentas e antidemocráticas de alguns professores do DHI. Acreditamos que é tempo dessa professora rever sua posição.
Nos bancos da formatura do curso de história faltará um estudante que se dedicou abnegadamente à defesa da UEM. Os colegas de sala, agora formandos, viram Tiago ingressar na universidade e iniciar sua vida no Movimento Estudantil. Viveram os mesmos dilemas juntos, atuaram cotidianamente na luta pela contratação de professores, pela construção da casa do estudante, por mais verbas para a educação, contra a reforma universitária e outras coisas que não serão esquecidas no dia de formatura. Viveram também momentos maravilhosos juntos construindo uma amizade sincera, honesta e inesquecível e sempre souberam da seriedade e do comprometimento do colega com a UEM. Porém, sua cadeira estará vazia...
Esperamos que essa e tantas outras perseguições tenham fim...E fica a pergunta: será que as perseguições acontecem até com professores no DHI também???
Nas eleições para o Centro Acadêmico de História tudo indica que ocorreram ameaças e intimidações para que estudantes não participassem da chapa de oposição do Centro Acadêmico.
O terror tinha cara, nome e endereço, mas o jovem não baixava a cabeça e continuava se dedicando na luta em defesa da educação. Por fim, meses antes da tão sonhada formatura, o colega Tiago Guapo sentiria mais uma vez o amargo expelido pelos “privatizadores”. Uma professora do DHI, supostamente ligada a esse grupo de professores, impediria o colega de se formar, através de uma sorrateira reprovação (perseguição). Mas, fica a pergunta, será que o colega não mereceu? Também dizemos que não! Mesmo o colega não sendo o melhor aluno da sala, o mesmo sempre garantiu seus compromissos acadêmicos, nunca teve uma DP ou exame, fez iniciação cientifica e no ano de 2007 acabava de ser classificado no Mestrado em História da UEM.
Mas, com um pouco de investigação, acompanhada de uma frase de Drummond: “havia uma pedra no meio do caminho”, os fatos demonstravam que o objetivo da professora de História do Paraná (Ana Lúcia) era mesmo prejudicar a vida do colega Tiago, assim como seus “correligionários” (conscientes ou não) sempre tentaram. A professora o reprovaria por faltas, mesmo com a honesta testemunha dos próprios colegas de sala que comprovaram que o aluno não havia ultrapassado o número de faltas, pois a mesma havia informado semanas antes que o aluno não havia ultrapassado. Além disso, logo após o dia que a professora lhe informou que ele não poderia mais faltar, Tiago chegou a assistir aulas à noite para não ultrapassar essas faltas e não faltou mais nenhum dia. Mas a professora desconsideraria tudo isso.
Até a tentativa de diálogo seria abortada pela professora, que se silenciava se negando a passar a informação de como estava a situação do aluno ou de tentar resolver o caso.
Antes de ocorrer todo esse drama a professora havia permitido o aluno de fazer uma prova com consulta durante o período noturno, porém negaria essa permissão no dia da avaliação, dizendo que acordo era prática da idade média, que ela nunca havia assumido compromisso com o aluno e que o aluno precisava trazer um registro do cartório para provar. O aluno nunca havia realizado nenhum insulto, agressividade ou qualquer ofensa a nenhum professor do DHI e muito menos causaria uma situação tão desagradável como essa...
Ficava comprovada a atitude da professora e sua verdadeira intenção! Lamentamos profundamente que essa professora compactue com as práticas truculentas e antidemocráticas de alguns professores do DHI. Acreditamos que é tempo dessa professora rever sua posição.
Nos bancos da formatura do curso de história faltará um estudante que se dedicou abnegadamente à defesa da UEM. Os colegas de sala, agora formandos, viram Tiago ingressar na universidade e iniciar sua vida no Movimento Estudantil. Viveram os mesmos dilemas juntos, atuaram cotidianamente na luta pela contratação de professores, pela construção da casa do estudante, por mais verbas para a educação, contra a reforma universitária e outras coisas que não serão esquecidas no dia de formatura. Viveram também momentos maravilhosos juntos construindo uma amizade sincera, honesta e inesquecível e sempre souberam da seriedade e do comprometimento do colega com a UEM. Porém, sua cadeira estará vazia...
Esperamos que essa e tantas outras perseguições tenham fim...E fica a pergunta: será que as perseguições acontecem até com professores no DHI também???
Dizem que má fé e perseguição têm solução
Na eminência desse trágico episodio, não poderíamos deixar de ponderar sobre um dilema que vivem os acadêmicos da UEM. A professora Ana Lúcia, durante os 3 primeiros meses, computou na internet 0 faltas para o acadêmico, porém no último bimestre computou 54 faltas. Não podemos mais permitir que isso ocorra, pois o professor fica com todo o poder para reprovar ou não um aluno por faltas. Por isso, o DCE entrará com um pedido no CEP para que as faltas e as notas sejam publicadas bimestralmente na internet e nos murais. Assim esse tipo de situação não acontece!
Em relação às perseguições, que acontecem em toda a universidade, o DCE disponibilizará uma parte de seus informativos e jornais para aqueles alunos que se sintam injustiçados, além de disponibilizarmos nosso advogado. A história demonstrou que quem fere a democracia sempre acaba prejudicado! Assim foi com uma professora na psicologia que perseguiu uma sala inteira, com um candidato à deputado e à reitoria (ex-reitores) que não se elegeram.
Em relação às perseguições, que acontecem em toda a universidade, o DCE disponibilizará uma parte de seus informativos e jornais para aqueles alunos que se sintam injustiçados, além de disponibilizarmos nosso advogado. A história demonstrou que quem fere a democracia sempre acaba prejudicado! Assim foi com uma professora na psicologia que perseguiu uma sala inteira, com um candidato à deputado e à reitoria (ex-reitores) que não se elegeram.
A comunidade acadêmica não tolera mais essa prática da ditadura militar e através de um coro, uníssono, alto e contundente precisa dizer um não às Perseguições Políticas e as Injustiças!