quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Luta contra redução de direitos é parte da luta contra neoliberalismo



Recentemente, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, organizou uma série de atividades para marcar a realização do Ato Nacional Contra Redução de Direitos e Salários na GM, em São José dos Campos.
Foram desde panfletagens na cidade, assembléias na porta da GM e a realização de um Ato Nacional na sede do Sindicato. Na assembléia na GM estiveram presentes dirigentes nacionais de entidades para apoiar a luta contra a redução de direitos e salários. Antes desse dia de luta, os trabalhadores da empresa já haviam rejeitado nos três turnos a proposta de reduzir direitos e salários e impor o banco de horas para contratar 600 temporários.
Essa manifestação dos trabalhadores da GM mostra o quanto é importante fazer o debate sobre a questão da reestruturação produtiva e travar uma luta contra a sua implantação, já as empresas têm utilizado cada vez mais esse recurso para aumentar seus lucros.
A lógica da reestruturação é a lógica do neoliberalismo - A reestruturação produtiva é uma questão estratégica crucial para que as empresas continuem obtendo seus lucros exorbitantes. Flexibilizar e reduzir os custos da força de trabalho e dos processos produtivos é parte da estratégia global das multinacionais e do Capital.
No início da década de 90, os empresários afirmaram que a redução de direitos e salários iria garantir empregos. A própria região do ABC mostrou que era pura mentira. Lá o sindicato aceitou a redução e a categoria caiu de 196 mil trabalhadores em 1991 para 100 mil em 2007. Somente a Volks caiu de 40 mil para 10 mil trabalhadores no mesmo período. E não foi diferente com outras categorias que foram pressionadas a ceder direitos e salários. Bancário é um exemplo.
A reestruturação produtiva é uma das faces do neoliberalismo, que ainda tem muitas outras. Por isso, quando o governo Lula defende a transposição do Rio São Francisco, quer aplicar o Reuni na Educação e aprovar as reformas sindical e trabalhista, nós dizemos que todas essas iniciativas fazem parte da mesma política. Elas não são diferentes.
As políticas do neoliberalismo desoneram o Estado de suas responsabilidades e beneficiam as grandes empresas transnacionais, o agronegócio, os latifundiários, as empresas privadas que atuam na área da Educação e da Saúde.
Solidariedade na luta - É por este motivo que os trabalhadores, estudantes, os movimentos popular e social precisam se unir nesta luta contra as diversas faces do neoliberalismo. Essa é a única maneira de derrotá-lo.
Entendendo a importância dessa solidariedade, os trabalhadores da GM de São José dos Campos e Região pedem que continuem sendo enviadas mensagens de solidariedade à luta contra redução de direitos e salários.
Esses são os e-mails para o envio de


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