Em Santo André, na UNESP, na PUC de SP e agora na UFBA, só para citar alguns exemplos, já foi empregado o uso da força.
O DCE da UEM repudia a truculência, as perseguições políticas e a repressão política ao Movimento Estudantil.
Basta de Repressão!
Abaixo nota publicada no site Terra.
Fabiane Madeira
Direto de Salvador
Quatro estudantes foram presos na manhã de hoje após operação da Polícia Federal, que cumpriu mandado de reintegração de posse do prédio da Reitoria da Universidade Federal da Bahia (UFBA). A operação começou às 6h e pegou os estudantes de surpresa.
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Segundo os alunos, a PF utilizou gás de pimenta para a retirada dos estudantes, que ocupavam o prédio da Reitoria desde o dia 1º de outubro em protesto contra a adesão da UFBA ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) do governo federal e deficiências na estrutura de assistência estudantil. Em média, 40 estudantes se revezaram durante o período.
Os quatro estudantes presos foram encaminhados à sede de Polícia Federal e foram autuados sob acusação de descumprimento de ordem judicial e resistência. Eles prestaram depoimentos e devem ser liberados ainda hoje.
Alguns manifestantes reclamaram que a ação foi truculenta e querem fazer exame de corpo de delito na Polícia Civil. Um grupo de estudantes está concentrado em frente à sede da Polícia Federal aguardando a liberação dos presos. Outro grupo está reunido para definir os rumos da mobilização.
Objetos pessoais dos estudantes estão sendo retirados do prédio e cerca de 30 agentes da PF estão no local para evitar novas invasões. A reintegração de posse foi expedida pela Justiça Federal na terça-feira e, ontem, a Procuradoria Geral da Universidade entrou com nova ação solicitando a ampliação da medida já que o prédio da Superintendência Acadêmica (Supac) também foi invadido. "Não restou outra solução que não a ação policial", afirmou a procuradora geral da UFBA, Anna Guiomar.
A reitoria da Universidade afirma que vinha tentando negociar pacificamente com os estudantes, mas que durante todo o período de ocupação da Reitoria, o movimento estudantil não apresentou propostas. "Esperamos quer a partir de agora, os estudantes tenham maior maturidade política", disse o pró-reitor de Assistência Estudantil, Álamo Pimentel.
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