O Curso de Serviço Social iniciou os trabalhos de seu novo “Mestrado em Serviço Social”. Todos os estudantes, professores e funcionários do curso estavam felizes pela conquista, porém, no governo de Lula, toda alegria é passageira e não verdadeira.Ao autorizar o funcionamento do mestrado em Serviço Social, o MEC/Governo Lula e a UFAM não fizeram concurso público para professores, com isso, vários doutores tiveram que acumular tarefas entre graduação, especialização e agora o mestrado.Quem “rodou” nesta situação, foram os alunos da graduação. O Departamento de Serviço Social, de forma completamente anti-democrática ENTURMOU (juntou) os períodos do curso de Serviço Social para ter professores para o mestrado.Cada período do curso de Serviço Social tinha duas turmas de 28 alunos. Com a ENTURMAÇÃO, cada período ficou com 56 alunos. As salas de aula do ICHL (Instituto de Ciências Humanas e Letras) onde se localiza o curso de Serviço Social são relativamente pequenas para comportar turmas com 56 alunos. O curso funciona no período vespertino onde o calor é maior e para completar, os condicionadores de ar estão danificados.Todo esse clima gerou a revolta das (dos) estudantes de Serviço Social que através do CASSA - Centro Acadêmico de Serviço Social do Amazonas (entidade que constrói a CONLUTE no Amazonas) organizaram uma assembléia geral que parou o curso de Serviço Social e marchou rumo à reitoria.“E se manter, a enturmação. Vai ter ocupação” gritavam os estudantes. Com isso, no dia 16 de abril a reitoria da UFAM foi ocupada pelas (pelos) estudantes de Serviço Social.
A pauta de reivindicações específicas e gerais foram entregues ao REItor em exercício – o vice-reitor Gerson Nakagima (já que o REItor estava em Brasília-DF).Na noite do dia 16, a reitoria organizou uma reunião com representantes dos estudantes (escolhidos na plenária da ocupação). Na reunião, estavam representantes da reitoria e um delegado da Polícia Federal que já estava com seus agentes na parte de fora da reitoria.A negociação transcorria com a reitoria e o departamento de Serviço Social se comprometendo a “desenturmar” os períodos de Serviço Social, colocar novos condicionadores de ar nas salas do curso. Enquanto a compra e a instalação não fossem feitas, o curso de Serviço Social ficaria nas salas da Faculdade de Estudos Sociais). Quando tudo estava caminhando, os estudantes solicitaram que colocassem tudo isso no papel e assinassem essa negociação. A reitoria não concordou, os estudantes se retiraram da reunião e a ocupação continuou.No segundo dia de ocupação, 17 de abril, a UNE entrava em sala de aula mobilizando os estudantes para sua atividade nacional, coisa que na UFAM acabou se resumindo a poucos militantes da UJS/PCdoB.Com a ampliação da ocupação pela presença de representantes dos Centros Acadêmicos de Biologia, História e com o início pela manhã da cobertura da imprensa, os representantes da reitoria temiam que a ocupação tomasse outros rumos.Uma nova reunião aconteceu e as reivindicações dos estudantes foram aceitas: 1) O curso de Serviço Social seria desenturmado. 2) o curso funcionaria temporariamente na Faculdade de Estudos Sociais, até a compra e instalação dos condicionadores de ar nas salas do curso no ICHL. 3) A reativação do laboratório de informática do ICHL (com 30 computadores) em 30 dias e o anúncio da abertura de concurso público para 139 vagas para professores (esse compromisso foi feito via informação dada pelo próprio REItor que estava em Brasília e se comunicava com o vice-reitor por telefone).
Tudo isso foi assinado em um termo de acordo com a presença massiva dos estudantes na hora e com a presença e divulgação da imprensa.Após isso, foi organizada uma última plenária da ocupação e foi tomada a decisão de sair da reitoria e mobilizar agitando para toda universidade, essa conquista específica do Serviço Social.Nem o DCE-UFAM e nem a UNE apoiaram de fato a ocupação, a UNE chegou ao ridículo de "denunciar" o CASSA/CONLUTE por apenas pautar uma questão específica do seu curso na ocupação, e que sua mobilização era "mais ampla". Isso não foi verdade, a CONLUTE e o CASSA mobilizaram o conjunto dos estudantes, tivemos o apoio do CA de História e Biologia, mas não conseguimos aglutinar um número de estudantes para garantir a ocupação por mais dias.
A própria UNE/UJS com bem mais estrutura não aglutinou nem 20 estudantes em sua atividade.Essa ocupação fortaleceu muito ME do Serviço Social, o CASSA e a CONLUTE. Esperamos que na próxima mobilização que faremos agitando essa vitória, possamos assim como a UnB e a UFMG organizar atos bem maiores.Antônio Júnior, o AJ.Movimento NADA SERÁ COMO ANTES - Oposição à direção do DCE-UFAM, construindo a CONLUTE
A pauta de reivindicações específicas e gerais foram entregues ao REItor em exercício – o vice-reitor Gerson Nakagima (já que o REItor estava em Brasília-DF).Na noite do dia 16, a reitoria organizou uma reunião com representantes dos estudantes (escolhidos na plenária da ocupação). Na reunião, estavam representantes da reitoria e um delegado da Polícia Federal que já estava com seus agentes na parte de fora da reitoria.A negociação transcorria com a reitoria e o departamento de Serviço Social se comprometendo a “desenturmar” os períodos de Serviço Social, colocar novos condicionadores de ar nas salas do curso. Enquanto a compra e a instalação não fossem feitas, o curso de Serviço Social ficaria nas salas da Faculdade de Estudos Sociais). Quando tudo estava caminhando, os estudantes solicitaram que colocassem tudo isso no papel e assinassem essa negociação. A reitoria não concordou, os estudantes se retiraram da reunião e a ocupação continuou.No segundo dia de ocupação, 17 de abril, a UNE entrava em sala de aula mobilizando os estudantes para sua atividade nacional, coisa que na UFAM acabou se resumindo a poucos militantes da UJS/PCdoB.Com a ampliação da ocupação pela presença de representantes dos Centros Acadêmicos de Biologia, História e com o início pela manhã da cobertura da imprensa, os representantes da reitoria temiam que a ocupação tomasse outros rumos.Uma nova reunião aconteceu e as reivindicações dos estudantes foram aceitas: 1) O curso de Serviço Social seria desenturmado. 2) o curso funcionaria temporariamente na Faculdade de Estudos Sociais, até a compra e instalação dos condicionadores de ar nas salas do curso no ICHL. 3) A reativação do laboratório de informática do ICHL (com 30 computadores) em 30 dias e o anúncio da abertura de concurso público para 139 vagas para professores (esse compromisso foi feito via informação dada pelo próprio REItor que estava em Brasília e se comunicava com o vice-reitor por telefone).
Tudo isso foi assinado em um termo de acordo com a presença massiva dos estudantes na hora e com a presença e divulgação da imprensa.Após isso, foi organizada uma última plenária da ocupação e foi tomada a decisão de sair da reitoria e mobilizar agitando para toda universidade, essa conquista específica do Serviço Social.Nem o DCE-UFAM e nem a UNE apoiaram de fato a ocupação, a UNE chegou ao ridículo de "denunciar" o CASSA/CONLUTE por apenas pautar uma questão específica do seu curso na ocupação, e que sua mobilização era "mais ampla". Isso não foi verdade, a CONLUTE e o CASSA mobilizaram o conjunto dos estudantes, tivemos o apoio do CA de História e Biologia, mas não conseguimos aglutinar um número de estudantes para garantir a ocupação por mais dias.
A própria UNE/UJS com bem mais estrutura não aglutinou nem 20 estudantes em sua atividade.Essa ocupação fortaleceu muito ME do Serviço Social, o CASSA e a CONLUTE. Esperamos que na próxima mobilização que faremos agitando essa vitória, possamos assim como a UnB e a UFMG organizar atos bem maiores.Antônio Júnior, o AJ.Movimento NADA SERÁ COMO ANTES - Oposição à direção do DCE-UFAM, construindo a CONLUTE
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