sábado, 31 de maio de 2008
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Estudantes, professores e residentes contra crise do Hospital do Fundão
Manifestação contra a crise no Hospital do Fundão fechou as pistas da Linha Vermelha, no sentido Baixada Fluminense, por pouco mais de dez minutos, na manhã do dia 16 de maio . Participaram do protesto alunos e professores da faculdade de medicina da UFRJ, residentes do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (do Fundão), pacientes, acadêmicos e representantes do Conselho Regional de Medicina do Rio (Cremerj). Antes de ir para a Linha Vermelha, eles protestaram em frente ao hospital.
Entenda a crise por que passa o hospital
Uma das reivindicações dos manifestantes é que o Ministério da Educação assuma o pagamento dos salários de funcionários terceirizados, gerando uma economia de R$1,3 milhões ao hospital, segundo estimativa do diretor-geral Alexandre Cardoso.
O Hospital do Fundão é referência nacional em procedimentos de alta complexidade, mas, segundo funcionários, a unidade está com pisos remendados, paredes rachadas e tetos cheios de infiltração. Das dez salas de radiologia, apenas duas estão funcionando, de forma precária. A sala oito é a pior. O equipamento, que é de 1978, estragou por conta da umidade causada pelas infiltrações. No meio da sala, há um balde para aparar a água que cai de uma goteira.
Desde o dia nove de maio, os transplantes de órgãos foram suspensos. Novas internações, mesmo que por convênio ou por transferência de outras unidades, também estão sendo recusadas. Não há mais marcação de consultas, e as cirurgias eletivas só são realizadas caso a equipe médica verifique que há material suficiente, inclusive para o período pós-operatório. Segunda-feira, foram realizadas 20 cirurgias marcadas e outras três de emergência. Anteontem, todas as eletivas foram canceladas e apenas uma de emergência foi feita.
Os outros procedimentos que não estão suspensos só são realizados após avaliação da divisão médica. Só há insumos para realizar hemogramas por mais dois dias, e o serviço de medicina nuclear só tem material radioativo, imprescindível para o funcionamento do setor, para uma semana. Faltam ainda remédios, luvas e até papel higiênico.
Foram eleitos os delegados para o 1º Congresso da CONLUTAS
No dia 20 de maio, os estudantes da UEM realizaram uma assembléia geral dos estudantes para eleger os seus delegados para o 1º Congresso da CONLUTAS. A CONLUTAS é uma entidade de trabalhadores e estudantes e serve como um instrumento para a luta em defesa dos nossos direitos e para a construção de uma sociedade sem exploração e opressão. No congresso aguarda-se 6000 delegados de todo o país. Da UEM foram eleitos os seguintes estudantes: Renata, Tati e João (Ed. Física), Guapo e Sagae (História), Thiago (Eng. de Produção), Lighia e Mônica (Letras), Arthur e Débora (Filosofia), Fernando e Bárbara (Geografia), Phill (Biologia), Diego (Física), João (ADM), Manu (Psico), Rodrigo (Economia) e André (Matemática).
Veja e entenda as perguntas do Plebiscito
O Reuni é um projeto que prevê aumento de vagas utilizando a mesma infra-estrutura (salas de aula, laboratórios, RUs) e a mão-de-obra (professores, técnicos) que já existe. Alguns pontos do projeto obrigam as universidades a aumentar a relação de aluno/professor de 12/1 , que hoje é a média nacional, para 18/1. Ou seja, quase dobra o número de estudantes e deixa as salas de aula lotadas.Além disso, o projeto obriga as universidades a terem uma taxa de diplomação de 90%. Para exigir isso e outras metas que sucateiam a qualidade da universidade pública, o MEC oferece uma verba que não é suficiente para essa ampliação.
· 2. Você concorda com a estrutura antidemocrática dos órgãos de decisão das universidades e escolas que permite que o REUNI e outros projetos sejam aprovados sem um debate mais amplo na comunidade acadêmica?
O Reuni está sendo aprovado dentro dos Conselhos Universitários, que são as instâncias máximas da decisão das universidades. Neste espaço há professores, estudantes, técnicos e representantes da comunidade externa. E entre todos esses, 70% são de professores, o que facilita que ataques como o Reuni ou reformas semelhantes sejam aprovados. Além disso, na maioria das vezes a comunidade acadêmica não fica sabendo das mudanças que são discutidas na universidade, apenas é informada quando essas já foram aprovadas.
· 3. Você é a favor do projeto de Fundações Estatais de direito privado que transfere para a iniciativa privada a função de administrar hospitais e instituições publicas, precarizando o trabalho, reduzindo a democracia interna nas decisões, abrindo espaço para a cobrança pelo atendimento nessas instituições?
As fundações estatais de direito privado permite, por exemplo, que os Hospitais Universitários aluguem leitos, cobre por consultas médicas, por internação e inúmeros outros serviços.
· 4. Você é a favor da reforma administrativa e acadêmica da UEM (está sendo aprovada no Conselho Universitário) que não contempla os interesses da comunidade acadêmica, pois mantém a mesma concepção de Universidade baseada na Reforma Universitária e no REUNI (projetos que privilegiam números e não qualidade e privatizam as universidades) e que diminui a democracia e a participação dos alunos nos conselhos deliberativos da UEM?
A reforma administrativa e acadêmica foi elaborada por uma Comissão antidemocrática, pois não foram levadas todas as propostas indicadas pela comunidade acadêmica para se incorporarem às discussões do Conselho Universitário e na assembléia geral universitária que aconteceu, as propostas dos alunos contra a Reforma foram ignoradas, pois a assembléia era consultiva. A reforma mantém pontos negativos para a Universidade como o Ensino à Distância, Cobrança de Taxas e Mensalidades, Falta de Paridade nos Conselhos, diminuição do número de alunos nos conselhos, permite a existência de fundações privadas, etc.
SARAU DO DCE e ALTA FIDELIDADE VII
Não perca a festa Alta Fidelidade VII com as bandas:
* Betty by Alone - Maringá
www.myspace.com/bettybyalone
* Anacrônica - Curitiba
www.myspace.com/bandaanacronica
Data: Sábado, 31/05/08
Horário: 19:00
Local: Sede Campestre da ADUEM
Convite a R$5 no DCE!
Mais informações: (44)3261-4205
CARDÁPIO DO RU - sexta-feira, 30/05/08
* Peixe ao molho
* Salada de Acelga
* Banana
Jantar:
* Linguiça Calabresa
* Salada de Acelga
* Banana
quarta-feira, 28 de maio de 2008
E AÍ? JÁ VOTOU NO PLEBISCITO SOBRE O REUNI???
Ao votar NÃO, você estará provando que a comunidade acadêmica é contra esse projeto de sucateamento da universidade pública e que os estudantes não estão dispostos a deixar esse ataque chegar à sala de aula!
Mais informações: (44)3261-4205
segunda-feira, 26 de maio de 2008
quarta-feira, 21 de maio de 2008
PLEBISCITO NACIONAL SOBRE O REUNI
Desde o inicio das mobilizações de 2007, os estudantes exigem um amplo debate dentro da comunidade acadêmica sobre o Reuni, mas o que na verdade aconteceu foi a aprovação desse projeto em diversas universidades federais por meio do autoritarismo das reitorias e muitas vezes com o apoio da repressão policial contra os estudantes que se colocavam contra o decreto.
Diante disso, o movimento estudantil não aceitou se calar e agora está organizando um Plebiscito Nacional sobre o REUNI para a semana de 26 a 30 de maio.
Além de aprofundar o debate do REUNI, o plebiscito pretende trazer para a discussão as universidades particulares, estaduais, as escolas secundaristas, os professores e técnicos administrativos.A expectativa é que sejam recolhidos mais de 100 mil votos, provando que a comunidade acadêmica é contra esse projeto de sucateamento da universidade pública e que os estudantes não estão dispostos a deixar esse ataque chegar à sala de aula.
terça-feira, 20 de maio de 2008
segunda-feira, 19 de maio de 2008
NO PARANÁ: O MOVIMENTO ESTUDANTIL DE LUTA E INDEPENDENTE DO GOVERNO SEGUE EM FRENTE!
Porém, mais que organizar um Ato, os estudantes agora tem um importante instrumento para viabilizar os debates e lutas em defesa da educação: o Comitê Paranaense de Luta Estudantil (CPLE).
O anseio do Comitê é que as lutas sejam permanentes, planificadas e construídas, de maneira coletiva e conseqüente, deixando de lado a superficialidade e a fragmentação.
O CPLE é formado pelos DCE`s da UEM, UNIOESTE, UEL, UFPR, UEPG e MOVER FAFIPA, e conseguiu reunir cerca de 400 estudantes, que ganharam as ruas da capital paranaense demonstrando que serão intransigentes contra os ataques de Lula (PT) e Requião (PMDB).
O ato saiu da Praça Santos Andrade, no centro da cidade, e foi finalizado no Centro Cívico. Um dos objetivos do ato era entregar as pautas de reivindicações de cada universidade/faculdade, porém o Governo do Estado do Paraná não apareceu para recebê-las.
O ato também foi marcado pela criatividade e pela irreverência dos estudantes que levaram caixões simbolizando a morte da educação, faixas e cartazes relembrando o Maio Francês e a importância da unidade com a classe trabalhadora, maquiagens nos rostos lembrando a repressão que os estudantes estão sofrendo,1 espantalho do REUNI, etc.
No momento em que os estudantes estavam preparando um teatro, que mostrava a faceta negativa do REUNI para a educação, trabalhadores rurais sem terra ligados ao MST foram encontrados no meio do ato e receberam saudações dos manifestantes e foram convidados a lutar contra o mesmo governo que não faz a reforma agrária e ataca a educação.
Estudantes secundaristas,que também estão sofrendo com a truculência de Requião, pois estão sem eleições diretas para reitor no colégio, foram apoiados e convidados para o ato e se integraram nas colunas da manifestação.
Os estudantes marcaram no ato a luta em defesa das universidades e faculdades públicas paranaenses, o posicionamento contra os projetos de REUNI/Reforma Universitária do Governo Lula e a exigência de melhores condições para as instituições de ensino superior do Paraná, tanto para os estudantes, quanto para os servidores e professores.
Falas foram feitas comemorando os 40 anos do Maio Francês, apontando uma saída entre os estudantes e trabalhadores contra a Crise dos Alimentos e de denúncia contra a Ocupação Militar no Haiti realizada por Lula e pelo Imperialismo.
Esse foi um grande passo na reorganização do Movimento Estudantil Paranaense, pois tempos idos, grande parte das entidades estudantis do Paraná estavam tomadas pelos governistas do PT, PCdoB e PMDB e agora foram retomadas pelos lutadores que buscam fazer um Movimento Estudantil comprometido com os interesses estudantis.
O sentimento de todos os estudantes presentes no ato era de que a luta não pode parar e que os estudantes do Paraná e do país estão reocupando seu espaço e não darão nenhum passo atrás na luta por uma educação de qualidade e por uma sociedade sem exploração e sem opressão.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Seminário formaliza a Conlutas-PR
No dia 10 de maio de 2008, na cidade de Marechal Cândido Rondon, oeste do Paraná, ocorreu o II Seminário Estadual da CONLUTAS-PR. Estiveram presentes cerca de 80 pessoas, dentre elas, representantes do ANDES-Regional Sul, ADUNIOESTE, ADUNICENTRO, APG-Adunioeste, SISMMAR, DCE-UEM, DCE-UNIOESTE, Oposição ao Sinteemar, Oposição a APP, Movimento dos Trabalhadores por Moradia (MTM) e observadores do MST de Cascavel e do DCE da UEL.
O Seminário foi aberto com uma palestra do diretor nacional do ANDES-SN, Prof. José Vitorino Zago, que apresentou uma análise sobre a conjuntura atual e as tarefas para o movimento sindical classista, destacando a importância da construção do Congresso da Conlutas pela base, como uma necessidade para o processo de reorganização da classe trabalhadora em nosso país.
Após o debate, os presentes decidiram pela formalização da Conlutas-PR, como uma necessidade para coordenar e organizar as lutas em curso no Estado.
O resultado é uma vitória do movimento classista. Abre as portas para a consolidação de uma ferramenta a todos o que querem lutar e fortalece a construção do Congresso Nacional.
Conlutas-PR
Fotos do Ato em Curitiba
Assembléia Geral dos Estudantes
Local: RU
Horário: 20h00min
Pauta:
a) Congresso da CONLUTAS
b) Reforma Administrativa e Acadêmica
CEEB nesse sábado
A pauta do CEEB é:
a) Informes;
b) Congresso da CONLUTAS (participação do Companheiro Atnagoras da CONLUTAS);
c) Encontro Nacional dos Estudantes e Plebiscito do REUNI;
d) Espaço Físico para os Centros Acadêmicos;
e) Prestação de Contas;
TODOS AO ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDANTES!
Desde o ano passado o movimento estudantil brasileiro atingiu um outro patamar. A partir da Ocupação da Reitoria da Usp, o que vemos é uma disposição enorme dos estudantes responderem com mobilização e luta a todos os ataques que o governo Lula, os governos estaduais e as reitorias realizam sobre a Educação Pública. Com a Ocupação da Reitoria da UnB, e outras mobilizações que seguem ocorrendo, vemos que 2007 não foi um raio em um céu azul, mas sim a abertura de um novo momento para o movimento estudantil. Momento este que temos que potencializar para derrotarmos o REUNI, o decreto dos IFETs, a Reforma Universitária, as Fundações Privadas e a falta de democracia nas universidades e escolas.
É também um importante momento para avançarmos na discussão de um projeto de Universidade construído a partir do movimento estudantil, em aliança com o movimento docente e de servidores. Este exercício é fundamental para nos contrapormos pela positiva aos projetos que o governo quer impor nas universidades e escolas.
É fundamental também que avancemos na unificação das lutas que se iniciaram em 2007 e debatamos a reorganização que vive o movimento estudantil. É por isso que convocamos a realização de um Encontro Nacional de Estudantes no dia 2 de julho, na UFMG.
Procure seu CA, DA, DCE, e venha construir conosco esse Encontro!
Já assinam esta convocatória:
Executiva Nacional dos Estudantes de Letras
DCE da Universidade Estadual de Maringá - PR
quarta-feira, 14 de maio de 2008
ESTUDANTES ORGANIZAM MANIFESTAÇÃO EM DEFESA DA UNIVERSIDADE PÚBLICA E CONTRA AS MEDIDAS DO GOVERNO FEDERAL E ESTADUAL
• Mais Verbas para as Universidades Públicas – Verbas Públicas para Educação Pública
• Contratação de Professores e Funcionários Efetivos Já
• Construção de RU’s e Moradias Estudantis
• Contra a Reforma Universitária e o REUNI
• Contra a Repressão
• Acesso e Permanência – Assistência Estudantil
• Dignidade Salarial para os Docentes
• Autonomia Universitária de Verdade
• Aumento no Número e no Valor das Bolsas
O ato público é organizado pelas entidades representativas dos estudantes das universidades do Paraná (DCE UEM, DCE UFPR, DCE UEPG, DCE UEL, DCE UNIOESTE e MOVER FAFIPA) e contará com a presença de estudantes, funcionários e professores das principais universidades do estado.
Cláudia Moraes
Comissão Organizadora
Banco Nossa Caixa e governo Serra demitem Dirceu Travesso. Campanha imediata pela reintegração
Banco Nossa Caixa e o governo Serra demitem Dirceu Travesso
Demissão enfraquece luta contra a privatização do banco e ocorre a 10 dias do término da inscrição das chapas ao Sindicato dos Bancários de São Paulo. Notícia provocou revolta entre bancários e ativistas de outras categorias
Um ataque à organização sindical - Dirceu Travesso, dirigente da Conlutas e militante histórico da categoria bancária, foi demitido do Banco Nossa Caixa nesta quinta-feira, 08 de maio, sem justa causa ou justificativa. Este é, sem dúvida, um dos maiores ataques contra a organização sindical dos trabalhadores do país nos últimos anos, entre tantos outros, e acontece semanas após a legalização das centrais sindicais pelo Ministério do Trabalho.
Dirceu é uma liderança nacional, um dos principais dirigentes da luta dos trabalhadores do país. Foi diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, ajudou a fundar e fez parte da executiva nacional da CUT. Atualmente, é dirigente da Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas) e coordenador nacional do MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária – Conlutas).
Mais do que sua trajetória sindical, Dirceu é reconhecido pela sua presença nas lutas. É raro encontrar um ativista ou militante de São Paulo que não conheça Dirceu Travesso. Que não o tenha visto discursar nos atos do 1º de Maio ou nos protestos contra a ocupação no Iraque ou da comunidade árabe. Que não tenha esbarrado com ele nos piquetes e assembléias das greves bancárias, seja a histórica, de 1985, ou a de 2004, quando uma rebelião bancária tomou conta do país. Não é preciso ser bancário. Professores, funcionários dos Correios, da Justiça, sem-tetos, estudantes e tantos outros conhecem Dirceu de suas passeatas e protestos. É essa história que agora o governo Serra e a direção do banco têm a ousadia de atacar.
Preparando a privatização - A demissão é parte do processo de privatização do banco Nossa Caixa, levado adiante por Serra e pela diretoria do banco. Neste momento a diretoria está buscando demitir os funcionários que já estão aposentados sem garantir novas contratações levando a Nossa Caixa a uma condição mais precária para atender a população do estado.
Demitir Dirceu Travesso é uma tentativa de enfraquecer qualquer tentativa de luta contra as demissões em curso e contra os planos do governo de privatizar a Nossa Caixa e todas as estatais paulistas, como a Cesp, o Metrô, a Sabesp, a CMTU, o CDHU e o IPT, entre outros. Funcionário do banco desde 1984, Dirceu tem uma longa história de luta em defesa da Nossa Caixa como banco público e em defesa dos direitos dos funcionários, seja nas greves ou quando candidatou-se para representante dos funcionários no Conselho de Administração do banco.
Ataque à oposição bancária e à Conlutas - A demissão ocorreu a apenas 10 dias do término da inscrição das chapas que disputarão as eleições do Sindicato dos Bancários de São Paulo. Na última eleição, em 2005, Dirceu foi candidato a presidente do sindicato, pela oposição bancária. A oposição irá lançar chapa novamente, que será discutida em uma convenção no dia 15 de maio. Com a demissão, o banco tenta inviabilizar a candidatura de Dirceu, enfraquecer a resistência dos bancários, atacar a construção de uma alternativa independente e impedir o direito democrático da categoria bancária escolher livremente seus representantes.
Há algumas semanas, a Conlutas solicitou à direção do banco Nossa Caixa a liberação sindical de Dirceu Travesso, para que pudesse estar a serviço da construção desta entidade nacional dos trabalhadores, do movimento popular e da juventude. A Conlutas, que realiza seu congresso no início de julho, enviou ofícios em Abril e o último no dia 06 de maio passado, solicitando a liberação, apoiada na legalização das centrais pelo governo. A resposta do governo Serra, dois dias depois do último oficio, veio desta forma. Em vez de respeitar o direito democrático e a organização sindical dos trabalhadores, simplesmente demitiu Dirceu Travesso.
Ataque ao PSTU - O ataque de Serra é também um ataque ao PSTU, partido do qual Dirceu é um dos fundadores e dirigente. Pelo partido, foi candidato ao governo de São Paulo em 2002, a vereador de São Paulo em 2004 e à deputado federal em 2006, sempre com críticas às gestões privatizantes das últimas diretorias do banco.
Defender o direito de organização dos trabalhadores
Pela suspensão imediata da demissão de Dirceu Travesso - Exigir a suspensão imediata da demissão de Dirceu Travesso é defender o direito de organização dos trabalhadores. A criminalização dos movimentos sociais e o ataque contra os representantes dos trabalhadores é parte da política dos patrões e seus governos para poder melhor atacar as conquistas históricas da classe trabalhadora.
Chamamos a todas as entidades, ativistas e personalidades que defendem o direito de organização da classe trabalhadora a enviarem seu protesto para a diretoria do Banco Nossa Caixa e ao Governo do Estado de S Paulo, com cópia para a Conlutas, exigindo a reintegração imediata do companheiro Dirceu Travesso.
Banco Nossa Caixa S/A
Diretor-Presidente
Milton Luiz de Melo Santos
Tel: (0xx11) 3244-6008
Fax: (0xx11) 3244-6663
presidência@nossacaixa.com.br
Diretoria de Gestão de Pessoas
dgp@nossacaixa.com.br
Governador José Serra
telefones: (0xx11) 2193-8344 (PABX)
(0xx11) 2193-8621 (FAX)
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Ato em Defesa das Universidades e Faculdades Públicas!
O Comitê Paranaense de Luta Estudantil (CPLE) é um espaço criado pelas entidades estudantis do Paraná para unificarem a luta em defesa da educação e se posicionarem contra os ataques dos Governo Lula e Requião.
O Comitê já lançou um Boletim Estadual Unificado e agora realizará seu primeiro Ato.
No dia 1º de Junho, em Ponta Grossa, acontecerá mais uma reunião do CPLE, todas as entidades e estudantes estão convidados para participar.
O eixo do ato será:
*** CONTRA A REFORMA UNIVERSITÁRIA E O REUNI;
*** MAIS VERBAS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA;
*** CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES E FUNCIONÁRIOS EFETIVOS;
*** CONTRA A REPRESSÃO;
*** ACESSO E PERMANÊNCIA - ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL JÁ!
*** DIGNIDADE SALARIAL PARA OS DOCENTES E SERVIDORES;
*** AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA DE VERDADE;
*** AUMENTO NO NÚMERO E NO VALOR DAS BOLSAS;
O Ato sairá da Praça Santos Andrade (CURIITBA-PR) e se dirigirá até o Palácio do Iguaçu, sede do Governo do Paraná.
A concentração iniciará as 9h00min no dia 15 de maio.
Todos ao Ato!!!
Maiores Informações:
Tiago Guapo UEM: 44 8403 8655
Marcos UEL: 43 8409 7660
Joel UPEG: 42 9941 4409
Claudinha UFPR: 44 9966 2919
Martha UNIOESTE: 45 9981 9618
*** SAIRÃO ÔNIBUS DAS UNIVERSIDADES***
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Manifesto pela Construção de uma Nova Entidade Estudantil
A explosão dessas lutas se deu para frear os ataques sistemáticos que a Educação Pública vem sofrendo. Os governos estaduais – São Paulo, Bahia, Paraná - decretaram uma série de medidas que destroem a autonomia e aprofundam o sucateamento e a privatização das instituições estaduais. O governo Lula, desde seu primeiro ano de mandato, vem aplicando a Reforma Universitária, que em 2007 assumiu uma nova cara, em forma de Decreto, o REUNI.
O que vivemos no ano passado não foi apenas o crescimento da insatisfação em relação aos projetos privatizantes que os governos e reitorias querem impor. Vivemos uma crescente disposição de debatermos e elaborarmos outro projeto de Universidade e de Educação, absolutamente distinto do que quer aplicar Lula, os governos estaduais e reitorias.
Essa mesma disposição se apresentou na organização do movimento estudantil. A disposição para ações mais radicalizadas, como as ocupações de reitorias, diretorias acadêmicas e Conselhos Universitários mostrou uma maior combatividade dos estudantes, fazendo nossa luta entrar em debate para o conjunto da sociedade. Não foi à toa que a Rede Globo, através da novela das 8, se uniu aos empresários da Educação e aos governos federal e estaduais para atacar o movimento estudantil.
O ano de 2007 também pisou na areia jogada sobre o caixão da União Nacional dos Estudantes. O caráter estrutural de sua degeneração, e de sua total de perda de autonomia e independência em relação aos governos, se mostra através de vários exemplos. Na luta das Estaduais Paulistas, que foi uma luta contra um governo do PSDB, a UNE negociou com a Reitoria da USP nas costas do movimento e sequer mandou uma moção de apoio à ocupação. Na UFRJ, cumpriram um papel de verdadeiros capangas da Reitoria para permitirem a aprovação do REUNI. Essa postura fez com que milhares de estudantes rechaçassem esta entidade com inúmeras manifestações, entre elas a “expulsão” da UNE da maioria dos DCE’s de Universidades Públicas.
Nas universidades privadas o que se seguiu foram exemplos parecidos. Na Fundação Santo André (São Paulo), que protagonizou uma das maiores lutas de universidades privadas do último período, a UNE nem apareceu, gerando uma enorme insatisfação dos estudantes com esta entidade. Na PUC-SP o que se deu foi o mesmo, tanto pela experiência que tiveram na greve de 2006, quanto pela experiência da luta contra o Redesenho Institucional – o REUNI aplicado às instituições particulares.
A dimensão de nossas lutas do ano passado poderia ser muito maior se tivéssemos uma articulação nacional disposta a fortalecer e impulsionar essas lutas. Ainda que a Frente de Luta Contra a Reforma Universitária tenha sido um instrumento importante e parte determinante de nossa força, achamos que podemos avançar mais nessa articulação nacional, aprofundando as relações de unidade que desenvolvemos no ano passado. Em 2008, enfrentaremos novos desafios. A aprovação do REUNI em vários Conselhos Universitários só foi possível por conta da truculência e da falta de democracia desses espaços, que se armaram com a polícia para aprovar o plano. A força do movimento estudantil só perdeu para esse tipo de artifício do governo e das reitorias. O resultado é que o governo acumulou mais desgaste e insatisfação entre os estudantes. É por isso que a aplicação do REUNI tende a ser algo mais difícil, pois nossa força é crescente.
Entendemos, que os desafios colocados também correspondem à forma de organização do movimento estudantil. A necessidade de derrotarmos projetos como o REUNI, e a própria necessidade de construirmos um projeto Educação diferente dos de Lula, e seus amigos reitores e empresários da Educação, pode ser fortalecida pela construção de uma nova entidade para o movimento estudantil. Entendemos que o processo político que se passa em cada escola e universidade desde as lutas mais locais até as lutas gerais, que abarcam o conjunto da Educação brasileira, representa essa necessidade. Entendemos, porém que a avaliação da dinâmica desse processo não é homogênea, e estamos, portanto totalmente dispostos a afinar cada vez mais essa avaliação, para que possamos envolver o maior número de estudantes na construção dessa nova alternativa.
O acúmulo que tivemos até agora somado ao que vamos acumular no processo de discussão deste manifesto em cada sala de aula, em cada CA, DA, DCE, Executiva ou Federação de Curso, pode ser compartilhado e sintetizado através da realização de um Congresso Nacional de Estudantes, que debata além da proposta de fundar uma nova entidade, toda a reorganização pela qual passa o movimento estudantil e o projeto de Educação que queremos construir na perspectiva da defesa permanente de uma Educação realmente pública, gratuita, de qualidade e socialmente referenciada.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Seminário Estadual da CONLUTAS
Interessados procurem o DCE. Sairá ônibus gratuito!
DCE e Reitoria se reúnem com Caixa Econômica Federal
O DCE E REITORIA realizaram uma reunião no dia 29-04 com a Superintendência Regional da Caixa Econômica Federal, com o objetivo de solicitar financiamento para a Construção da Casa do Estudante da UEM.
O Valor estimado para a construção da obra está ao redor de R$ 4,5 milhões de reais. A Caixa Econômica se comprometeu em estudar a proposta e dar resposta.
O próximo passo agora é uma reunião com a Vice-Presidência da Caixa Econômica Federal em Brasília. O DCE continuará batalhando para conquistar a CEU da UEM e em breve trará mais notícias.