quinta-feira, 15 de novembro de 2007

SISMMAR rompe com a CUT

O DCE da UEM saúda os Servidores Públicos Municipais de Maringá pela extraordinária decisão no último congresso do SISMMAR.
Sob o lema "Defender nossos Direitos é Possível - Reorganizar o Movimento Sindical é Necessário", os servidores decidiram pela imediata ruptura com a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e pela entrada na CONLUTAS (Coordenação Nacional de Lutas). Assim como a UNE, a CUT também passou para o lado do governo. Hoje a CUT defende as reformas sindical/trabalhista/previdência que retiram direitos históricos dos trabalhadores, como 13º, férias, aposentadoria, etc.
O DCE da UEM também através de Congresso, realizado em 2005, aprovou a ruptura com a UNE e a entrada na CONLUTE, e no país inteiro decisões como essas estão acontecendo. Os estudantes e trabalhadores estão construindo a CONLUTAS e a CONLUTE como alternativas aos velhos instrumentos (CUT e UNE) que não servem mais para defender nossos interesses.
Por fim, saudamos essa decisão dos servidores municipais, que são fiéis aliados do movimento estudantil da UEM, e sempre estiveram juntos conosco na defesa do transporte público, do passe livre e contra a privatização dos serviços públicos em Maringá, arquitetados pelo prefeito Silvio Barros.
Saudações aos Servidores Municipais!

Abaixo Nota Oficial do SISMMAR

Neste final de semana. o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá (Sismmar) aprovou em seu congresso a desfiliação da CUT e a filiação à Conlutas. Ambas as resoluções foram aprovadas por unanimidade. Houve apenas uma polêmica secundária, quanto ao ritmo (filiação imediata ou em assembléia especialmente convocada para esse fim). Por ampla maioria foi aprovada filiação imediata à Conlutas.

O Sismmar é um dos sindicatos mais combativos do estado do Paraná. Em 2006 enfrentou a prefeitura de Silvio Barros II (PP) em uma greve de 31 dias e sofreu duras perseguições por parte do prefeito com a demissão de 28 servidores grevistas. Hoje todos os demitidos estão reitegrados ao trabalho. Mais uma vitória do sindicalismo classista e combativo!

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