Estudantes da UEM - Extensões (Cidade Gaúcha, Cianorte, Goioerê e Umuarama)
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
A UEM MERECE RESPEITO!
Estudantes da UEM - Extensões (Cidade Gaúcha, Cianorte, Goioerê e Umuarama)
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Vídeo sobre José Serra
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Assembléia Geral dos Estudantes da UEM - Campus Umuarama, ajuda impulsionar luta das extensões!
Unioeste, campus de Mal.Cdo.Rondon, terá Restaurante Universitário! Mais uma Conquista do DCE de Mar. Cândido Rondon!
Gabriel Paiva DCE Unioeste M.C.Rondon - Um convite à ousadia
Construindo na luta a CONLUTE!
Professores das Universidades Federais do Paraná aprovam indicativo de Greve
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
Vídeos da Assembléia dos Estudantes da UEM - campus Cidade Gaúcha com reitor
ESTUDANTES EXPLANAM REIVINDICAÇÕES PARA REITORIA
ESTUDANTES EXPLANAM REIVINDICAÇÕES PARA REITORIA
ESTUDANTES DO CAMPUS DE UMUARAMA PRESTAM SOLIDARIEDADE
Ministério Público Federal de Alagoas ajuiza ação pedindo liminar contra cobrança de mensalidades em Universidade Pública
Dia 15/08
O Ministério Público Federal em Alagoas (MPF/AL) ajuizou uma ação civil pública na Justiça Federal pedindo a concessão de uma liminar que impeça a Ufal e a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) de cobrar taxas de matrícula e mensalidades de cursos de pós-graduação oferecidos pela instituição. Para o MPF, a cobrança contraria o direito à gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais. Segundo os documentos do processo, em 2005 e 2006 a Ufal ofertou 52 cursos de especialização e aperfeiçoamento e outros quatro estão sendo oferecidos este ano. Desse total, apenas três foram gratuitos. O MPF também pede na ação que a Ufal e a Fundepes restituam os valores recebidos em razão de cursos de especialização e aperfeiçoamento iniciados após o ajuizamento da ação. Em caso de descumprimento, foi pedido pelo MPF a imposição de uma multa diária de R$ 30 mil a ser paga pela Ufal e pela Fundepes.
Fonte: ADUNICENTRO
Haitiano vem ao Brasil lutar contra ocupação militar das tropas da ONU
Didier Dominique, um importante arquiteto e um dos dirigentes da corrente sindical Batay Ovriye (Batalha Operária), a única organização a se colocar contra a ocupação militar feita pela ONU - sob comando das tropas brasileiras - veio ao Brasil a convite da Conlutas para fazer uma campanha contra a ocupação militar do Haiti. O exército Brasileiro tem o maior contingente de homens na força tarefa da ONU, chamada Minustah, com cerca de 1400 soldados. Veja em seguida a entrevista feita pela CONLUTE com o dirigente.
Conlute - Qual o papel do Batalha Operária, e porque vocês se colocam contra a ocupação militar?
Conlute - As tropas da ONU e do Brasil já ameaçaram a organização sindical batalha operaria por ter feito alguma mobilização ou greve?
Conlute - Recentemente a Conlutas e a Conlute enviaram ao Haiti uma delegação para denunciar a ocupação militar. Como os trabalhadores e estudantes do Brasil podem ajudar a desocupar o Haiti?
Boletim Especial Extensões - DCE/UEM
A UEM é uma só! A luta em sua defesa, é de todos!
Os estudantes de todos os 4 Campi de extensões sempre enfrentaram difíceis dramas para consolidarem sua formação acadêmica e profissional. Sofrem aflitamente com a falta de professores, a ausência de Restaurante Universitário, de funcionários, de livros e de laboratórios. E para completar esse dilema, muitas vezes são esquecidos pelas administrações da universidade. O isolamento acaba segregando muitas vezes os colegas de toda vida universitária e de seus acontecimentos. Uma Universidade não pode ser fragmentada ou diluída! Para nós, a UEM é uma só! Por isso, precisamos compartilhar não só as qualidades dessa instituição, que é reconhecida nacionalmente, mas também seus pontos negativos buscando soluções coletivas.
É preciso unificar a luta em defesa da UEM
A comunidade acadêmica das Universidades do Paraná está se organizando e dando passos importantes na defesa da educação pública. No dia 21 de agosto foram realizadas atividades em praticamente todas as Universidades do Paraná: debates, atos e paralisações. As reivindicações que unificam as IES paranaenses se contemplam na luta pela reposição salarial docente, mais verbas para as universidades e contratação de professores e funcionários efetivos.Inspirados nessa luta, os estudantes de Engenharia Agrícola (Campus Cidade Gaúcha) decidiram paralisar as atividades do curso e ocupar o campus. De maneira destemida, a Greve foi organizada por melhores condições para o Campus e para a Universidade, e as atividades só retornam quando a reitoria indicar prazos para solucionar as reivindicações. Os estudantes de Engenharia Agrícola estão mostrando um caminho: a mobilização! O próximo passo é criar mecanismos de unidade, solidariedade e envolvimento entre os campi de extensões. A luta dos estudantes do Campus de Cidade Gaúcha é a mesma de todos os outros campi. O DCE entende que é necessário estabelecer um dia de mobilização entre as extensões. Cada Campus realizaria a atividade do seu jeito, fazendo um ato, um dia de paralisação ou uma hora que seja. Unidos e mobilizados será possível mostrar a importância da UEM para a sociedade e cobrar da Reitoria melhorias para as extensões. Precisamos também exigir a vinda da Reitoria em todos os campi para dialogar com os estudantes e atender as reivindicações acadêmicas. Os espaços para dialogarmos com a Reitoria devem ser nas Assembléias Gerais dos Estudantes de cada extensão. Esse é o mecanismo mais democrático, participativo e transparente para negociarmos com a reitoria.
Reitoria comparece no Campus Arenito - Cidade Gaúcha
Quando o reitor chegou foi recebido pela palavra de ordem: "Reitor até que enfim, achava que você não ia vim".
No inicio da reunião ocorreu uma discussão se o nosso diretor de campus entraria ou não e por votação foi decidido que ele e o técnico-administrativo ficariam do lado de fora.
A reunião prosseguiu e depois foi feita uma nova votação de reconsideração para a entrada do diretor de campus (Oélcio) e do técnico administrativo (Juarez) para responderem questões.
A reunião prosseguiu e os acadêmicos conduziram de maneira muito organizada.
Na reunião foram entregues as reivindicações dos acadêmicos.
Reinvindicações gerais:
* Exoneração do Professor Raimundo Pinheiro Neto do cargo de Acessor Especial das Extensões;
* Cronograma financeiro de 2008;
* Construção e equipamentos para laboratórios;
* Ônibus para cada campus de extensão;
* Restaurante Universitário;
* Fim da cobrança de mensalidade para o ensino a distância urgentemente;
* Reinvindicações Internas Campus do Arenito
* Abertura de nova eleição para o cargo de Diretor do campus Arenito até o final do ano letivo de 2007;
* Conclusão das obras dos laboratórios e sala de professores até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Restaurante Universitário e construção do 3° bloco, inclusão no plano gerencial de 2008 e conclusão até o início do mesmo ano letivo;
* Implantação de um novo curso presencial e nomeação da comissão para estudos até o final do ano letivo de 2007;
* Equipamentos para seguranças regularizados até 27/08/2007;
* Pavimentação e construção do portal de entrada do campus com guarita até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Estacionamento até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
Ciclovia até (31/12/2007);
* Contratação de professores efetivos até o início do ano letivo de 2008;
* Contratação de funcionários para biblioteca, campus e laboratórios até o início do XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Construção de laboratórios de Hidráulica, Secagem e Armazenagem, Águas Residuárias, Geo-processamento, Mecanização, Eletrotécnica, Instalações Elétricas, Processamento de Produtos Agrícolas até o final do ano letivo de 2008;
* Técnico para fazer manutenção do laboratório de informática a cada 60 dias;
* Cobertura da passarela que liga os blocos com a secretaria do campus até o XXI CONEEAGRI (20/10/2007);
* Autonomia para a emissão de documentos (protocolos, declarações, encaminhamentos) até o fina do ano letivo de 2007;
* Construção das paredes laterais para fechar o barracão de máquinas até o final do ano letivo de 2007;
* Curso de Primeiros Socorros para docente e discente até o final do ano letivo de 2007;
* Prestar contas sobre o destino dos recursos para o Campus do Arenito da emenda Parlamentar do Deputado Federal Osmar Serraglio no prazo máximo de 60 dias;
* Inclusão do curso de Engenharia Agrícola como atividades realizadas no campus do Arenito no site da UEM.
Na reunião os acadêmicos protestaram também pela atitude da direção do campus de fechar o almoxarifado impedindo assim que a comissão de limpeza pudesse continuar com suas atividades, retiraram os telefones pra complicar a parte de comunicação e fecharam o laboratório de informática. No protesto os estudantes conseguiram também a chave da casa dos professores aonde também estão ocupados.
A reunião pareceu proveitosa e a posição dos estudantes foi de permanecer no campus até que as reivindicações sejam respondidas com as datas estipuladas. A reitoria assinou um termo de compromisso de responder as reivindicações em 2 dias úteis.
O movimento continua forte e contou com a presença dos representantes das extensões, do DCE (Comissão Provisória) e com a participação dos mesmos.
Centro Acadêmico de Engenharia Agrícola.
domingo, 26 de agosto de 2007
A ocupação na REItoria da UECE terminou muito vitoriosa.
Repúdio à agressão de estudantes da USP
O Sintusp – Sindicato dos Trabalhadores da USP - expressa o mais profundo repúdio ao diretor João Grandino Rodas por sua atitude fascista e covarde ao pedir à Secretaria de Segurança Pública a desocupação do prédio da Faculdade de Direito por meio de ação de força da tropa de choque, assim como a detenção de centenas de estudantes e militantes dos movimentos sociais, inclusive da direção do Sintusp.
Este fato torna-se ainda mais absurdo, pois ocorre após o diretor haver acordado que não haveria pedido de reintegração de posse e que a ocupação duraria até às 17 horas do dia seguinte. Os estudantes e representantes dos movimentos sociais, que realizavam uma ocupação pacífica de 24 horas como parte da “jornada nacional de lutas em defesa da educação pública”. A manifestação estava sendo feita em defesa ao acesso dos jovens pobres deste país à Universidade Pública, que é mantida pela população, principalmente os trabalhadores com os pesados impostos pagos ao Estado.
Estendemos nosso repúdio ao governador José Serra, que autorizou a ação da tropa de choque através do seu secretário de segurança pública, assim como a reitora da USP, Suely Vilela, por sua atitude, mais uma vez, omissa.
Este fato vergonhoso se dá exatamente quando a Faculdade de Direito completa 180 anos de fundação, durante os quais se tornou a mais prestigiada faculdade do país, por sua história de lutas pelos direitos humanos e, contra a ditadura, inclusive produzindo a “carta aos brasileiros”, que foi um marco na luta do povo na derrubada da ditadura militar.
Fora o traidor, covarde e fascista, João Grandino Rodas.
Diretoria do Sintusp
Se depender de Lula e Requião, a Educação Pública vai de mal à pior...
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Estudantes da UEM – Campus Arenito (Cidade Gaúcha) mantém greve
Estudantes só negociam se for com o Reitor
Os acadêmicos se reuniram no dia 22/08 e chegaram a conclusão de que no dia 23/08 não fariam com os representantes enviados pela reitoria no campus. O reitor havia assumido o compromisso, no 1º semestre, de ir pessoalmente ao campus para dialogar com os acadêmicos, porém isso não foi cumprido. Além disso, algumas propostas que ele havia se comprometido em resolver, estão paralisadas.
A reitoria insistiu em mandar 3 representantes que não foram recebidos pelos acadêmicos. Foi feito um cordão humano pra não permitir a passada deles para dentro do campus. Os acadêmicos se manifestaram com as seguintes palavras de ordem: HA HE HI RAIMUNDO SAI DAQUI / VOCÊ É O REITOR??? NÃO, ENTÃO VAZA, VAZA, VAZA... / EU JA FALEI VOU REPETIR QUEREMOS O REITOR AQUI (Raimundo é o responsável pelas extensões).
Representantes de Extensões realizam reunião
No dia 23/08 foi realizada uma reunião com representantes acadêmicos das extensões onde foram discutidas as principais reivindicações dos campi. Nos Campi de extensões serão realizadas assembléias para que os estudantes aprovem pautas de reivindicações. As principais reivindicações dos estudantes são:
- Abertura de Concurso público para Professor e Funcionário;
- Laboratórios;
- Construção de R.U.
Estudantes mantém ocupação
A reitoria havia se comprometido em comparecer no Campus de Cidade Gaúcha na quarta feira (29/08), mas com as manifestações os estudantes conseguiram fazer com que o Reitor compareça nesse sábado. A posição dos acadêmicos perante a situação é que a desocupação do campus só acontecerá quando as propostas que serão colocadas na reunião forem aceitas e assinadas, como forma de garantia que elas serão atendidas.
A ocupação do campus vem sendo bem organizada, existem comissões como: negociação, limpeza, cozinha, atrativos culturais, divulgação.
A secretária do curso e do campus não estão funcionando, as atividades que estão sendo realizadas no campus são as atividades que tem uma necessidade como alimentação dos animais, viveiro de mudas e horta e a direção do campus não foi liberada pra entrar no campus.
Os Estudantes de Engenharia Agrícola pedem a solidariedade de todos estudantes da UEM.
A luta dos estudantes do Campus Arenito é uma luta em defesa da Universidade Pública e dos direitos dos estudantes.
Atenciosamente,
Centro Acadêmico de Engenharia Agrícola
Adusp repudia autoritarismo do governo Serra
Os fatos mencionados, corroborados por inúmeros outros indicadores educacionais, mostram que o sistema escolar ao invés de ser um instrumento de inclusão, de promoção social e de desenvolvimento nacional, é, de fato, mais um dos muitos instrumentos de exclusão e marginalização dos setores menos favorecidos da população.
Dentro desse contexto educacional, várias entidades representativas do movimento social escolheram o período de 20 a 24 de agosto de 2007 para organizar manifestações em defesa de uma educação pública de qualidade, inclusiva e comprometida com as necessidades e os anseios da população.
Ações reivindicatórias como essas são extremamente importantes e são encontradas no passado de todas as nações que romperam com as políticas de exclusão e iniciaram períodos de expansão e desenvolvimento social.
Assim sendo, manifestações pacíficas, que fazem parte de lutas por desenvolvimento social e pelo atendimento de direitos de cidadania, deveriam ser vistas como importantes contribuições para a saúde social do país, e não combatidas.
A ação policial do governo do Estado de São Paulo, a pedido do diretor da Faculdade de Direito da USP, expulsando manifestantes que representavam entidades de setores organizados da sociedade civil acampados no prédio daquela faculdade, mostra a violência com que as elites brasileiras atuam a cada vez que ocorrem ações, mesmo pacíficas, que questionem seus privilégios.
A diretoria da Adusp-S.Sind. repudia, com veemência, a atitude autoritária do governo, entendendo que ela é um desrespeito aos direitos de cidadania, em especial por ter sido empregada contra os que lutam por direitos constitucionais que lhes são negados.
Professor Otaviano Helene
Presidente da Adusp
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Pauta de Reivindicações dos Estudantes da UFSC
O Diretório Central dos Estudantes da UEM apóia completamente a ocupação da reitoria realizada pelos estudantes da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). Os problemas que os colegas dessa universidade enfrentam são semelhantes aos que todos estudantes desse país estão enfrentando.
Todo Apoio aos Estudantes da UFSC! Diretório Central dos Estudantes - Comissão Provisória - Universidade Estadual De Maringá
Abaixo nota da Ocupação da UFSC e pauta de reivindicações dos estudantes:
Carta da ocupação
A UFSC em crise: Por que os estudantes ocuparam a Reitoria?
Há tempos, nós estudantes da UFSC, vemos um processo crescente de sucateamento e privatização dos espaços da nossa universidade. O começo do segundo semestre foi o estopim desta situação: deparamo - nos com a biblioteca e o restaurante fechados, dificultando não só as aulas, mas também a própria permanência dos estudantes na universidade. A falta de professores chega a ser escandalosa, fazendo com que alguns cursos, como o Serviço Social, tenham até 12 turmas sem aulas! Isso sem contar a substituição generalizada de professores efetivos por contratados temporários, que não realizam pesquisa e extensão, colocando em xeque a qualidade do nosso ensino.Durante muito tempo tentamos dialogar com o reitor sobre nossas reivindicações e só recebemos respostas vazias. A reitoria, além de não se propor a resolver os problemas, se recusa a admitir a precarização da universidade e afirma que a situação continua “normal”. Para você, isso é normal? Sabemos que a situação da UFSC não é diferente das outras universidades do país. No primeiro semestre deste ano, uma série de lutas e ocupações mostraram que a crise da educação é generalizada e só a mobilização é capaz de revertê-la. Governo e reitoria insistem em nos empurrar um projeto que não vamos aceitar: queremos qualidade de ensino e por isso exigimos:
1. Abertura imediata de concurso público para contração de professores e servidores efetivos com Dedicação Exclusiva.
2. Aplicação imediata da regulamentação da bolsa já aprovada no Conselho Universitário.
3. Aumento das bolsas para R$418,00.
4. RU noturno público, com administração e financiamento garantido por servidores.
5. Reabertura da terceira ala do RU.
6. Renovação dos materiais do RU, com acompanhamento da comunidade.
7. Ampliação da Moradia Estudantil para 10% dos estudantes matriculados na UFSC.
8. Auditoria pública com relação à Moradia Estudantil.
9. Defesa do HU 100% do SUS. Ligado ao MEC.
10. Ampliação das verbas para compras de livros da BU.
11. Fortalecimento e criação de novas bibliotecas setoriais.
12. Que a reitoria se posicione contrária à entrada da PM no Campus Universitário.
13. Declaração de posição institucional contra o REUNI ( decreto 6096 da Casa Civil).1
4. Auditoria pública das Fundações na universidade.
15. Arquivamento dos processos administrativos e criminais relacionados aos estudantes que participaram da greve de 2005.
16. Convocação de um Conselho Universitário aberto para a discussão de nossas reivindicações.Defenda a universidade pública: participe das atividades da ocupação!
Porto Alegre pára com a Jornada em Defesa da Educação Pública! 5000 manifestantes nas ruas
O ato gaúcho da Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública foi um grande encontro entre cerca de cinco mil trabalhadores, principalmente professores, e estudantes, que parou o centro de Porto Alegre em uma marcha que terminou em frente ao gabinete da governadora do estado, Yeda Crusius (PMDB). A mobilização, que reúne esta semana uma grande quantidade de movimentos e entidades, como a Conlutas e a Conlute, em protestos por todo o país em defesa da educação, ganhou força especial no Rio Grande do Sul em virtude das políticas de sucateamento do ensino público promovidas por Yeda.
Se em nível federal, o governo Lula investe apenas 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, metade dos já parcos 7% previstos como meta no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado em janeiro de 2001, os gaúchos vêem em Yeda um terrível alinhamento com as medidas neoliberais federais. A governadora e sua secretária de educação, Mariza Abreu, lançaram, a título de promover o “corte de gastos” característico de sua gestão, uma série de medidas que incluem a chamada “enturmação” (que lota as salas de aula e prejudica o já maltratado ensino público). Os manifestantes reclamaram também da desvalorização dos professores, da falta de investimentos na área e do fechamento de importantes espaços escolares complementares como bibliotecas e laboratórios de informática, por falta de funcionários.
E não é só na ausência de investimentos em educação que os governos Lula e Yeda se equiparam: também a preferência pelos grandes empresários, multinacionais e banqueiros se repete em nível estadual. Os trabalhadores e estudantes sabem disso e, nesta quarta-feira, cantaram: “Com Lula lá, Yeda aqui, só tem dinheiro pro FMI!”. A reforma da Previdência também foi criticada pelos manifestantes, uma vez que são os estudantes de hoje os maiores prejudicados com a retirada de direitos pretendida pelo governo federal. O Plebiscito Popular que será realizado entre os dias 1° e 7 de setembro foi lembrado como importante mecanismo de pressão contra esta reforma.
O resultado de tamanho descaso e incompetência com a gestão pública é este: a população na rua, protestando. A secretária de educação também ganhou versos especiais que pediram a sua saída, em um “fora Mariza!” no ritmo da célebre canção cubana Guantanamera.
O protesto é uma vitória do movimento dos trabalhadores e dos estudantes, que conseguiu unificar uma grande quantidade de siglas em torno de uma reivindicação comum e fundamental: educação de qualidade para todos!
Fonte: www.conlutas.org.br
Estudantes e movimentos sociais realizam ato pela educação no Espírito Santo
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Estudantes da UFSC Ocupam a Reitoria
Tropa de choque desocupa violentamente estudantes e manifestantes da Faculdade de Direito da USP
JORNADA DE LUTAS: Manifestantes ocupam reitoria da Estadual do Ceará
Estudantes da UEM (Campus Cidade Gaúcha) ocupam o Campus e entram em Greve
Desde que foi fundado, o Campus da UEM de Cidade Gaúcha, sempre enfrentou graves problemas estruturais. Os Estudantes cotidianamente sofrem o drama com a falta de professores, a ausência de um Restaurante Universitário, de funcionários, de livros e de Laboratórios. Organizados pelo Centro Acadêmico, com muita energia e abnegação, os estudantes sempre buscaram lutar e exigir melhores condições para o Campus.
No dia 21-08 as Universidades Estaduais do Paraná paralisaram e realizaram uma série de mobilizações. Na UEM não foi diferente. No campus sede foi organizada uma passeata e um ato público que clamava por mais verbas para as universidades, reposição salarial dos docentes, abertura de concurso público para professores e funcionários e por reivindicações especificas dos estudantes (RU, Casa do Estudante, Fim das Taxas).
A indignação contra o Governo Requião (PMDB/PT) é imensa, pois além de amargar cortes para a educação, o governo amarga um arroxo salarial de mais de 40%, dando aos professores do Paraná um dos piores salários do Brasil.O ato contou com a presença de mais de 600 estudantes e professores das Extensões da UEM. A UEM conta com 4 Campi de Extensões: Cidade Gaúcha, Umuarama, Goioerê e Cianorte. Todos os Campi passam por dramas semelhantes. Aproveitando o clima de mobilizações que está ocorrendo no Paraná contra o Governo Requião, mais de 100 Acadêmicos do Curso de Engenharia Agrícola de Cidade Gaúcha paralisaram suas atividades e ocuparam o Campus!
Os acadêmicos estavam cansados com as promessas da Reitoria, que havia assumido o compromisso de resolver alguns problemas, porém sequer apareceu por lá. Para simbolizar essa impaciência os estudantes realizaram um enterro simbólico. A exigência dos Acadêmicos é a imediata presença da Reitoria até o Campus e a resolução das reivindicações dos estudantes.
A reitoria alega que os reitores estão viajando e não existe agenda para ir até o Campus, oferecendo a ida de outros membros da administração. No entanto, os acadêmicos recusaram essa proposta e por unanimidade aprovaram a Permanência da Greve, a exigência da presença do reitor/vice, o fortalecimento da mobilização junto aos outros Campi até que as reivindicações sejam atendidas!
O Diretório Central dos Estudantes e a Coordenação Nacional de Luta dos Estudantes apóia integralmente a Greve dos Estudantes da UEM - Campus Cidade Gaúcha!
Precisamos unificar todos os Campi nessa luta e se for preciso realizar um ato dos acadêmicos das Extensões em frente à Reitoria para que os dilemas sejam resolvidos e a administração atenda os estudantes.
Todo Apoio a Luta dos Estudantes da UEM – Campus Cidade Gaúcha!
Abaixo Fotos da Greve Estudantil!